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quinta-feira, 31 de março de 2005

PROMETIDO É DEVIDO...A RAZÃO DO MEU NÃO

Em jeito de resposta ao meu Caro leitor Henry.

Embora Nacionalista-Revolucionário (será que isto ainda existe???) que assim há-de morrer sempre gostei de ser senhor dos meus pensamentos. Isso afasta-me, frequentemente, de ortodoxias, conservadorismos, demagogias e sobretudo de hipocrisias.

Sei portanto que, em muitos aspectos, rompo com aspectos que camaradas meus tomam como axiomas (contra os quais nada tenho se tomados em estreitíssima ligação com uma condicente praxis e só neste caso).

Como em tudo na minha vida gosto, acima de tudo, de ser coerente. Não sou a favor do aborto, ninguém (bem formado...) o é, sou é a favor da não criminalização do mesmo, o que é diferente. Quantos católicos homens e mulheres (porque atenção esta não é uma questão só feminina, embora saiba que para muitos é mais cómodo pensá-la assim) já a ele recorreram embora hipocritamente se continuam a afirmar pelo Não? Todos os conhecemos no nosso dia a dia, mais ou menos beatos. Quantas jovens ou mulheres, fruto de um imprevisto (ou de um azar, porque sim, ocorrem pelos mais diversos factos), se viram a braços (muitas vezes ao darem a conhecer a sua gravidez de imediato abandonadas pelo galante namorado da véspera) com uma gravidez não desejada e não planeada. Será justo condená-la a ela à tarefa, sem qualquer apoio do Estado, com a estigmatização que ainda tal envolve, de criar essa criança que, na maior parte dos casos, cresceria sem um pai? Não é seguramente este o crescimento demográfico que desejo para o meu país e penso que os meus leitores também não.

Sou pois a favor do livre arbítrio que, em situações extremas, deve ser deixado para uma decisão (a dois ou mais frequentemente solitária) que, como sabem (ou pelo menos calculam), nunca é fácil.

Sou, naturalmente, a favor de melhor educação sexual para que, progressivamente, se possa contribuir para eliminar essas situações extremas

Sou contra preconceitos machistas, infelizmente profundamente enraizados na nossa sociedade, que assacam exclusivamente às mulheres a responsabilidade no sucedido. Já se terão dado conta que ao falar de aborto, ao condenar as mulheres que abortaram, sempre se exclui o elemento masculino? Como não sou cristão não acredito na imaculada concepção… faltaria pois um elemento nessa condenação, não acham?

Sou a favor de efectivos incentivos para todos aqueles que com responsabilidade queiram gerar filhos.

Sou a favor da discriminação positiva, quem tiver mais filhos deve ser recompensado e não o inverso, como hoje ocorre.

O General Franco (por quem não tenho aliás particular simpatia) utilizava frequentemente um provérbio apreendido em Marrocos enquanto comandante da Legião: “um homem é senhor dos seus pensamentos e escravo das suas palavras”, e para leitores inteligentes está tudo dito.

Humberto Nuno de Oliveira

quarta-feira, 30 de março de 2005

PROMETO VOLTAR A ESTE TEMA

Soube-se hoje, em relatório da União Europeia que a taxa de natalidade em Portugal baixou para metade em apenas 40 anos. A União Europeia como meio de combater a tendência aconselha o recurso à imigração para a inverter.
Mais do que recurso à imigração ou do falso debate do real peso da interrupção voluntária da gravidez nesta tendência, não será de equacionar apoios concretos aos que, com responsabilidade, querem gerar filhos?
Claro que esta, sendo a única política consistente, é a mais laboriosa para o Estado mas, eventualmente, a única que lhe assegurará a subsistência.
Não faz sentido discutir o aborto (para mim uma questão de consciência, como sabem votarei não à criminalização do aborto) deixando-se de lado uma política de apoio à maternidade e paternidade dos portugueses. A começar na isenção ou redução de impostos e nos apoios que deveriam ser devidos a quem tem vários filhos, como é o meu caso, não foi por mim que tal tendência se verificou.

terça-feira, 29 de março de 2005

O NÃO QUE CRESCE...

Da "esquerda" à "extrema-direita" francesa cresce o NÃO à Constituição Europeia. As sondagens já apontam os 55% de Não. Que belo exemplo...
Agora com esta idade ainda acabo francófilo...

LI HOJE

Que a maçonaria vai ter um programa na RTP 2.
A não se tratar de uma piada de mau gosto será que posso declarar não querer pagar impostos para que o meu dinheiro não pague tal "serviço público"?

LI NO DOMINGO...

Que o Cardeal-Patriarca de Lisboa diz "sim" à Constituição Europeia. Não me surpreendeu, há muito que conheço, de fonte segura, as simpatias socialistas do Cardeal de Lisboa, o que me surpreende é que venha, apesar do lugar importante que ocupa para milhões de portugueses, meter a "foice em seara alheia".
Para mim que não sou católico, nem sequer cristão (é verdade infrinjo esse axioma da "direita" portuguesa) é-me indiferente a opinião do Senhor Cardeal. O meu não à constituição europeia é tão garantido como o não à criminalização do aborto.

quarta-feira, 23 de março de 2005

VITÓRIA!

Da nossa camarada Alessandra Mussolini acabo de receber via e-mail a carta que para todos traduzo:

Finalmente justiça foi feita! Após a decisão do Conselho de Estado participaremos nas próximas eleições Regionais também na Lazio.

A batalha foi dura, estou arrasada mas feliz por uma administração transparente ter dado ao povo a possibilidade de se expressar a favor de uma força de renovação como a ALTERNATIVA SOCIALE.

Desejo expressar a minha gratidão a todos os que me demonstraram solidariedade durante estes longos dias de protesto.

Recebi centenas de cartas, fax e e-mail de pessoas que me encorajaram a seguir em frente na minha batalha em defesa da Democracia.

Agradecer aos italianos de toda Itália que em solidariedade comigo iniciaram eles próprios as suas greves de fome.

Agradeço a todos os que vieram à minha auto-caravana trazendo-me o seu apoio e a todos os que participaram na manifestação de 17 de Março.

Graças ao esforço e ao empenho de todos nós venceu a justiça, venceu a Alternativa Sociale!!

Alessandra Mussolini”

À nossa camarada Alessandra, exemplo de lutadora e inequívoca portadora das nobres virtudes romanas, as nossas sinceras homenagens, votos de felicidades para as eleições que se avizinham e o preito de camaradagem do

Humberto Nuno de Oliveira

terça-feira, 22 de março de 2005

O ‘NÃO’ QUE PODE EMBARAÇAR A EUROPA

Parece ser cada vez mais, neste nosso incaracterístico século XXI, um facto que a democracia deixou de saber conviver com eleições que possam ser verdadeiramente democráticas, em que as pessoas se mobilizem e debatam ideias (ideias, esse perturbante inimigo da democracia…). Parece, no mínimo, um paradoxo.

Acompanho, nas minhas meditações, as inúmeras vezes em que os ditos “democratas” se revelam irados com a maçada que pode constituir uma escolha não padronizada, seja de partidos, seja em qualquer outra consulta. É a ditadura do politicamente correcto, do que se deve (acho que cada vez mais apenas é: o que se tem que perguntar, democracia oblige…) perguntar apenas, e só, para se receber a resposta desejada. Perguntar é para os democratas de hoje um insuportável fardo, seguramente porque continuam a existir pessoas que gostam de pensar, de discutir e que não se recusam a enquadrar nas “escolhas de mais do mesmo”.

Assolam-me estas cogitações ao ler o crescendo de notícias – e democrática preocupação, naturalmente – sobre a hipótese da vitória do “não” em França no próximo dia 29 de Maio. Estremecem as instituições; reerguem-se ancestrais temores; questiona-se o novo império (há longos anos que lembro que não há impérios eternos e que este não é excepção) para não sei quantos anos, desta feita plutocrático, e tal como quase todos os anteriores feito à revelia das populações. E aqui encontra-se o cerne da questão: esta Europa foi sendo construída à revelia das populações, servindo interesses financeiros (in)confessáveis e caminhando paulatinamente para uma crescente perda de influência de Nacionalidades que jamais o desejaram. Os euro-burocratas de Bruxelas preocupam-se, naturalmente, mas estarão prestes a obterem a justíssima retribuição por um monstro que foram alimentando à revelia dos europeus – que pensam representar -, mantendo-os alheados dos verdadeiros propósitos do monstro criado (como me recordo do “Hall 2000” do fantástico 2001 Odisseia no Espaço em rebelião contra os seus criadores) e crentes que uma história de Pátrias soberanas e orgulhosas se abate, ou compra, com uns FEDER, PEC, PEOC’s e outras siglas a que jamais nos habituaremos.

Embora de um tempo em que a francofilia era, ainda, a tendência educacional dominante no nosso País, resvalou-me muito cedo a atenção para o rival do outro lado da Mancha. Mas eis-me agora em contemplação e rendido aos “irredutíveis gauleses”, aos sintomas de vitalidade e de franco debate que invade a sociedade francesa, da “esquerda à direita”, com cisões no seio dos partidos em torno de uma questão que é fulcral - a sobrevivência da França face ao monstruoso tratado que tão democraticamente foi elaborado.

O NÃO cresce em França, atingindo na última sondagem os 52%. É ainda cedo para cantar vitória, naturalmente. As sondagens valem o que valem, mas não podemos esquecer que O ‘não’ que embaraça a França (título quase apocalíptico do “Diário de Notícias” de hoje) pode despertar, como que por efeito simpático, as mentes de muitos europeus noutros países que vendo tal resposta num grande da UE podem, finalmente, ver que é possível dizer não a esta Europa, contrariamente a um fatalismo que é vendido, em Portugal por exemplo, de que nada há a fazer e pois o melhor é votar sim.

Mas porque “embaraça” esta opção a França? Estamos na França, como nos demais países, perante uma consulta ou uma aclamação? Alegam políticos e universitários que o ‘não’, ao representar o chumbo do tratado, traria uma situação muito grave… Mas afinal era uma escolha ou um diktat? Depois os não democratas são quem já bem sabemos, e lá caímos na longa ditadura da esquerda vencedora com os acontecimentos de 1789.

Mas o tempo não é de criticar a França. Os indícios que de lá nos chegam ao invés da escrita dos arautos da tragédia, são um exemplo contra o monolitismo, apatia, cobardia e conformismo reinante na nossa classe política. São um exemplo de que este novo império pode (e deve, acrescento eu) ser contestado. São um exemplo que ainda há pátrias soberanas na Europa que desejam continuar a sê-lo. É, pois, tempo de relembrar César: nos confins da Lusitânia continua a existir um povo que não se deixa governar por quem lhe quer impor dominações espúrias. O voto NÃO é o único que, pelo menos, para os próximos tempos pode impedir a transferência irreversível de poderes que como Portugueses queremos preservar.

Humberto Nuno de Oliveira

sexta-feira, 18 de março de 2005

NOVAS DO RIBATEJO

Ribatejo vs. Regionalização - No III Congresso do Ribatejo (que após 58 anos de interrupção voltou à capital do Ribatejo) o autarca de Santarém, Rui Barreiro, defendeu o indefensável: a regionalização como “receita” para manter a unidade do Ribatejo.

Não terá entendido, cremos, que qualquer modelo de regionalização, para além da artificialidade e consequentes perigos para a individualidade nacional, pulverizará, obrigatoriamente, as regiões tal como as conhecemos. E se, como o afirmei na campanha, urge que o Ribatejo não se afunde na condição de periferia da Área Metropolitana de Lisboa, não é seguramente através da regionalização que atingiremos esse desiderato.

Perda de influência – Em ligação com a questão anterior a Golegã vai perder a Secretaria de Estado da Agricultura (eventualmente a única medida com interesse do anterior Governo), o progressista P.S. lá deve ter achado que o “Terreiro do Paço” lhe fugia por entre as mãos. O desacerto governativo tira o controle da agricultura do “coração da agricultura portuguesa”. Submarino ao fundo.

ORA VEJAM LÁ...

Em adenda ao meu post de ontem, ora aqui vai com os meus agradecimentos ao António.

Uma pérola este nosso MNE…

quinta-feira, 17 de março de 2005

HOJE EM ROMA MANIFESTAÇÃO DE SOLIDARIEDADE COM ALESSANDRA MUSSOLINI

Manifestação de solidariedade com Alessandra Mussolini hoje às 21.00 na Praça Chiaradia (adjacente ao Tribunal do T.A.R.), em defesa do Estado de Direito e da Liberdade.

Impossibilitado de estar hoje em Roma deixo aqui a minha pública solidariedade e os desejos dos maiores sucessos políticos.

EM TORNO DA BANDEIRA

No passado dia 8 escrevi, relativamente ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, “Não espero nada de quem nunca nada esperei”, afinal não estava certo. No meu íntimo esperava um mínimo de brio e de dignidade, mais uma vez me enganei. Ontem no Conselho Europeu dos Negócios Estrangeiros em Bruxelas o MNE deles (pois meu não será com certeza) na sua conferência de imprensa apareceu prazenteiro em frente a uma Bandeira Nacional hasteada ao contrário (já procurei hoje mas não consegui encontrar a imagem que ontem passou nos vários telejornais, alguém a encontra?).
Que governantes são estes? Que respeito têm a Portugal? Não reparou? Tivesse reparado! Na dignidade que é devida aos símbolos nacionais não pode, nem deve haver qualquer hesitação. A ser culpa de um funcionário menor (sempre convenientes na circunstância…) que explicações foram exigidas? Qual a dignidade que é reservada a Portugal lá nesse grande concerto dos europeístas?
Ignorantes esquecem a História e agem como irresponsáveis. Como podem querer transmitir o sentido de brio e respeito à grei com semelhantes exemplos. De facto este nosso País vai de mal a pior… Sobre governantes que não dão aos símbolos da Pátria o valor que lhe é devido, pouco mais há, lamentavelmente, a acrescentar.

terça-feira, 15 de março de 2005

ZELO EUROPEU... SÓ PARA ALGUNS???

Alessandra Mussolini iniciou no Domingo uma greve de fome para protestar contra a exclusão das listas da “Alternativa Socialle” das eleições regionais da Lazio. No passado Sábado o movimento foi impedido de participar por alegadas irregularidades encontradas nas assinaturas necessárias ao registo do movimento. Em Itália, tal como em certos círculos eleitorais de Portugal há vozes inconvenientes e censores muito atentos.

À nossa camarada endereçamos as mais sinceras felicidades no recurso apresentado.


quinta-feira, 10 de março de 2005

NOTAS SOLTAS II

Falemos de circo – Com alguma insistência ouvimos falar da crise da actividade circense em Portugal. Parece-me uma crítica algo injusta. Na realidade, no nosso país o circo tradicional, aquele que fazia as nossas delícias de criança, poderá infelizmente e acompanhando o momento do país estar a atravessar um período menos bom. Todavia lá para São Bento (naquele casarão roubado aos freires daquela congregação pela fúria liberal) reabre hoje, pelas 15 horas (daquia a pouco), uma nova e grandiosa temporada, os palhaços é que, na generalidade, estão velhos e gastos e as piadas, normalmente de fraca qualidade, sentimo-las no quotidiano, fora isso seria motivo de regozijo.

Fatias de Cá – Ou bom teatro do Ribatejo em Lisboa. A nabantina companhia Fatias de Cá leva à cena, ou melhor à Sala Ogival do Castelo de São Jorge (em Lisboa), às Quintas-feiras pelas 21:18 (até 14 de Abril), a peça “Diálogo das Compensadas", adaptada do romance de João Aguiar. Ainda não vi mas vou ver. É seguramente um bom espectáculo. O autor é dos que melhor escreve em Portugal (apaixonei-me desde a “Voz dos Deuses”) e a companhia seguramente uma das melhores que povoam o nosso cenário teatral. Ao teatro pois, ao castelo como outrora contra os mouros.

P.S. – Já sei, fiéis leitores, o teatro em Portugal é de "esquerda", o Fatias idem… A culpa do primeiro cenário é de quem permitiu que o teatro fosse apossado pela "esquerda" como forma natural de intervenção; quanto à segunda, que deriva da primeira, devo esclarecer que, sendo politicamente o que sou, pertenci, quando vivi em Tomar, ao Fatias, onde sobejamente conhecida a minha militância, fui, não obstante, sempre irmãmente tratado. Para registo biográfico actuei, se a memória não me falha, na “Sapateira Prodigiosa” e na “Carmen”.

Aberração em Santarém – A abjecta criatura, que num país civilizado seria, no mínimo, banida do seio das pessoas decentes, que dá pelo nome de Tomás Taveira (para os quer tem o desprazer de o conhecer sabem tratar-se de um indivíduo porco, reles e ordinário convencido que tem graça e promovido pela rápida ascensão pós-abrilina) viu aprovado um seu projecto, para um empreendimento de turismo e lazer na Quinta de Gualdim, pela Câmara de Santarém. Entre outras facilidades o indispensável campo de golfe, pois claro, tão útil com a seca que nos assola. Enfim. Tememos pois a aberração que se avizinha pois o gosto já o conhecemos…

Liderança do PP – Nas tibiezas que caracterizam muitos em certos momentos o PP parecia condenado a uma orfandade de liderança. Nenhum dos putativos naturais sucessores avançou, a coberto de escusas mais ou menos convenientes. Hoje pelas 18 horas o meu antigo aluno e amigo Miguel Matos Chaves, no seu jeito bem característico, avança destemidamente oferecendo-se para a necessária pedrada no charco no seu partido. Ao Miguel, que não ao PP (nosso adversário político), os desejos de maiores felicidades e parabéns pela coragem. Um abraço

Humberto Nuno de Oliveira


terça-feira, 8 de março de 2005

NOTAS SOLTAS

Por diversos assuntos haver a tratar seguem estas Notas Soltas:

O seu a seu dono - Noticiei aqui, em primeira mão, que o meu amigo Pedro João Guedes da Silva havia obtido 57 votos no Círculo da Europa, o que reputei de excelente. Acontece que afinal foram 60 ao invés dos 57. Aumentam pois as razões dos parabéns devidos à excelente campanha do PNR na Europa. Daqui o exorto, ainda, a não encerrar o seu blog e a mantê-lo ao serviço dos nossos compatriotas na Europa.

Do governo - Figura surpreendente do novo governo, ou talvez não, o Ministro dos Negócios Estrangeiros. Não espero nada de quem nunca nada esperei. Alguém já afirmou que em 1986 toda a direita nele votara. Felizmente não me incluo no lote. O, ao que parece, insígne administrativista lá conseguiu chegar às Necessidades. Mas que necessidade terá Portugal dele?
P.S. - Obviamente que não espero que, por exemplo, relativamente à Questão de Olivença o novo MNE, como os que lamentavelmente antes dele desfilaram tome medidas distintas... Deve continuar a optar pelo enterrar de cabeça na areia... e deixar a imagem de Portugal na "apagada e vil tristeza" de que já Camões falava.

Boas novas - Como diz o povo "quem colhe ventos semeia tempestades". Acontece que a campanha nojenta que a imprensa vem montando contra o PNR parece estar a dar os seus frutos, negativos para os promotores, positivos para nós. Chegam-me novas do PND que não se fala de outra coisa, que o PNR é mais conhecido e falado que os "andorinhas". E se a moda pega? Ainda vamos ver Manuel Monteiro de cabeça rapada?

Blogs Nacionais - Chegam notícias que os censores do regime, os tais falados democratas, acompanham muito preocupados o fenómeno dos blogs, em particular os Nacionalistas, claro está... Chegam mesmo já indicadores do desejo do seu encerramento, enfim, nada que nos surpreenda, afinal de que mais gostam os democratas do que proibir as opiniões alternativas?
Enquanto assim não acontece há que publicamente saudar os blogs regionais do PNR que crescem de dia para dia. Se os parabéns privados já haviam sido dados é tempo do público reconhecimento do Coimbra-Nacional e do Portimão-Nacional (desculpem mas não sei fazer o reencaminhamento para os ditos, algum camarada benevolente mo explica?). Agradecimento, ainda, ao Rui que me produziu e enviou uns fantásticos autocolantes deste nosso blog.

"O Diabo" a crescer - Fruto da minha preseverança, já aqui o disse na semana passada, a minha jornaleira passou a receber mais um exemplar deste semanário de eleição. Espero que o venda.

Na imprensa - Notícia hoje o "Diário de Notícias" que a "taxa de criminalidade entre a população estrangeira é maior do que a portuguesa". Que grande novidade, acrescentamos nós.
Quanto à origem dos mesmos esclarece o "DN": "a maioria dos detidos não nacionais são homens e nasceram nos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP), seguindo-se os brasileiros e os do Leste europeu". Ainda não descobri como, mas estou certo que se descobrirá em breve que a culpa é do PNR e que tudo o que temos vindo a proferir sobre o aumento da criminalidade não passa de uma gigantesca cabala.

Nem tudo é mau no novo governo - Sócrates afirmou que iria reduzir o número de desempregados licenciados. Medida que se aplaude! Percebemos hoje como: incremento do Turismo, através da empregabilidade dos guias no concelho da Amadora. Após a tomada de posse Sócrates irá lançar um avassalador slogan de incitamento ao Turismo: Vá ao Far-west cá dentro! Tiroteio na Cova da Moura e feridos, ora pois então...

Nacionalismo em marcha em Santarém - Decorrerá neste próximo Sábado um almoço-convívio Nacionalista em Santarém. Por motivos familiares não poderei estar presente mas felicito os promotores que podem usar este forum para a divulgação da iniciativa.

Humberto Nuno de Oliveira

quinta-feira, 3 de março de 2005

RESULTADOS DO PNR NA EMIGRAÇÃO

Conhecidos os resultados dos círculos da Europa e Fora da Europa, também aí o PNR subiu a sua votação. No círculo da Europa de parabéns o Pedro João e o António Mauritti que mais que dobraram o resultado anterior, 57 votos contra os 22 de 2002; no círculo de Fora da Europa um mais modesto, mas mesmo assim aumento de 20 para 23 votos.

quarta-feira, 2 de março de 2005

MAIS VALE TARDE QUE NUNCA...

Na edição de hoje o "Diário de Notícias" publica, ao abrigo do Direito de Resposta, a carta que em 17 de Fevereiro enviei protestando contra o artigo "A direita" dessa edição. Infelizmente, não fôra a minha queixa à Alta Autoridade para a Comunicação Social (Fev05DRo7-I), a mesma não teria sido publicada. Mas lá está na página 9, um pouco fora de prazo mas, antes assim...

terça-feira, 1 de março de 2005

GOSTO DA TERÇA-FEIRA... AO WALTER

Uma das razões porque gosto da Terça-feira é porque logo cedinho, depois do meu cruzeiro matinal pelo fantástico Tejo, passo na costumeira banca e sem nada pedir a jornaleira solicitamente me estende o único "O Diabo" que recebe, a venda esgota-lhe, pois, o estoque (acho que é assim que o Dicionário da Academia das Ciências "manda" agora grafar o anglicaníssimo stock, confesso que me fez alguma confusão, mas como prefiro sempre o nacional já me habituei...).
Durante a minha caminhada até ao trabalho, caso não chova, começo a lê-lo e sempre nele encontro notícias que me agradam e motivos de contentamento. Página que leio com particular atenção a do amigo Walter que, aos mais desatentos recomendo por sempre valer a pena (hoje, com inteiro mérito, dá conta do blog "Pena e Espada" do nosso camarada Duarte Branquinho), entre muitas virtudes revela uma escrita escorreita e cuidada tão em declínio no nosso "jornalismo".
Hoje no seu "O Diabo a Sete" questiona-se sobre "Onde pára a direita?". Neste excelente artigo depois de apresentados sustentados argumentos conclui que o que o vulgo denomina de "direita" afinal é de "esquerda que se trata". Conhecedor do Walter e da sua inteligência de análise não fiquei surpreendido, mas será que mais ninguém vê o óbvio?
Ao PNR se refere com palavras de amabilidade classificando-nos de excepção, o que lhe agradeço. Afirma, ainda, que não o convencemos a assentar arraiais. É pena, já o afirmei aqui. O desafio que lhe lancei, acolitado por muitos dos meus benévolos leitores, continua firme e terei todo o gosto em lhe pagar o combinado... é que pessoas como o Walter fazem-nos falta e ele sabe. Portugal e a sua recuperação não se pode dar ao luxo de o dispensar.
Um abraço amigo do
Humberto Nuno de Oliveira