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quinta-feira, 30 de junho de 2005

NOTAS SOLTAS VII

NÃO HÁ “PACHORRA”… - Uma organização de extrema-esquerda, com assento parlamentar, parece ter passado à clandestinidade e optado pelo caminho terrorista para o socialismo…Na sua página oficial, na área destinada à juventude, publicita que, num acampamento de Verão, irá realizar: “Workshops artísticos: Momentos de cultura, descontração e aprendizagem vão acontecer de manhã vários em simultâneo: desde artes murais a teatro, passando pela percussão, desobediência civil ou actos circenses e equilibrismo”. É que na realidade é precisa muita arte de circo e equilibrismo (ou mesmo malabarismo) para se não ver o que pretende esta gente que, naturalmente, e contrariamente aos ferozes nacionalistas não constituem qualquer ameaça.

Entre rufos e tambores a artística desobediência civil versará segundo o dirigente José Soeiro as “artes” do boicote, de ocupação de espaços públicos, de comportamento numa manifestação (presumimos que, dadas as evidências passadas dos próprios, se não trata de manter boa ordem…), resistência à agressão policial (segundo a cartilha do bloco, no fundo, qualquer intervenção da Polícia…). Enfim, no fundo nada a que a indigência da malta maltrapilha dos “charros” não nos tenha habituado.

Parece-nos, porém, salvo douta e melhor opinião que há, face ao ordenamento jurídico português, aqui incluídas actividades proibidas. Ninguém protesta por esta segunda edição de tão “interessante “actividade? Imaginem que semelhante iniciativa era promovida pelos perigosos nacionalistas (o que seria desde logo impossível por estes advogarem o cumprimento da Ordem Pública), a coberto do “tenebroso” PNR, já teria, no mínimo caído, novamente, o Carmo e a Trindade. E depois querem-nos fazer crer que os portugueses são todos iguais e que vivemos em democracia…

O Presidente de alguns portugueses já terá tomado providências, certamente. As forças de segurança (não por sua vontade mas das suas “chefias”) já se agitam…

Francamente, não há pachorra para a “esquerdite” deste nosso país. Como se consente, impunemente, que se faça da mestria da sabotagem ao bom andamento das instituições nacionais uma mais valia?

Realmente cada vez mais estou em guerra com este mundo “moderno” onde os bons passaram a ser maus e os maus bons. Só há um nome para isto, não tenhamos medo de o afirmar: subversão de valores. Se vivêssemos em monarquia ainda poderíamos gritar: Aqui d’el Rei….mas assim nem isso.

SÓ UMA LINHA (pois o Carlos Blanco de Morais já disse tudo...) - Jus sanguinis!!!

sexta-feira, 24 de junho de 2005

RECEBIDO POR E-MAIL - DÚVIDA EXISTENCIAL...

Com o Sócrates no governo, o Barroso na Comissão Europeia, e o Guterres na "Comissão dos Refugiados" - nós fugimos para onde?

quarta-feira, 22 de junho de 2005

NOTAS SOLTAS VI

Já está tudo dito, mas... - Mas ficava-me mal não alinhavar meia dúzia de palavras sobre a grande manifestação de Sábado. Quem lá esteve (muitos mais do que esperavam, muito menos do que eu gostaria...) viu o que se passou e como funciona a (des)informação em Portugal. Todos (os que vencemos a barreira do medo e do preconceito e não faltámos) estamos, não obstante, de parabéns. E a mim me parece que a este ritmo ainda teremos que fazer outra (maior) em breve. Oxalá me engane...

Palavras importantes sobre a "Cova da Moura" - «Que bairro é este em que o próprio Presidente da República não se sente seguro?». Esta afirmação não é de nenhum perigoso xenófobo, racista ou nazi mas do Embaixador de Cabo Verde, Onésimo Silveira, envergonhado com a participação dos seus nacionais ou descendentes nos recentes acontecimentos. De modo particularmente lúcido referiu, ainda que "Carcavelos é a ponta do tsunami" de uma geração que encara a delinquência como "um desígnio nacional". Pobre Onésimo ainda acaba fascista, nazi, xenófobo e racista...
(Com a cortesia do "O Diabo", p. 8)

Portugal não se respeita - Sob este título escreveu o Prof. Vasco Pulido Valente a seguinte crónica que, com a devida vénia, transcrevo, ainda a respeito da morte de Cunhal:
Parece que Álvaro Cunhal foi uma figura "importante, "central", "ímpar" do século XX português. Muito bem. Estaline não foi uma figura "importante", "central", "ímpar" do século XX? Parece que Álvaro Cunhal foi "determinado" e "coerente". Hitler não foi? Parece que Álvaro Cunhal era "desinteressado", "dedicado" e "espartano". Salazar não era? Parece que Álvaro Cunhal era "inteligente". Hitler e Salazar não eram? Parece que Álvaro Cunhal sofreu a prisão e o exílio. Lenine e Estaline não sofreram? As virtudes pessoais de Álvaro Cunhal não estão em causa, como não estão as de Hitler, de Estaline, de Lenine ou de Salazar. O que está em causa é o uso que ele fez dessas virtudes, nomeadamente o de promover e defender a vida inteira um regime abjecto e assassino. Álvaro Cunhal nunca por um instante estremeceu com os 20 milhões de mortos, que apuradamente custou o comunismo soviético, nem com a escravidão e o genocídio dos povos do império, nem sequer com a miséria indesculpável e visível do "sol da terra". Para ele, o "ideal", a religião leninista e estalinista, justificava tudo. Dizem também que o "grande resistente" Álvaro Cunhal contribuiu decisivamente para o "25 de Abril" e a democracia portuguesa. Pese embora à tradição romântica da oposição, a resistência comunista, como a outra, em nada contribuiu para o fim da ditadura. A ditadura morreu em parte por si própria e em parte por efeito directo da guerra de África. Em França, a descolonização trouxe De Gaulle; aqui, desgraçadamente, o MFA. Só depois, como é clássico, Álvaro Cunhal aproveitou o vácuo do poder para a "sua" revolução. Com isso, ia provocando uma guerra civil e arrasou a economia (o que ainda hoje nos custa caro). Por causa do PREC, o país perdeu, pelo menos, 15 anos. Nenhum democrata lhe tem de agradecer coisa nenhuma. Toda a gente sabe, ou devia saber, isto. O extraordinário é que as televisões tratassem a morte de Cunhal como a de um benemérito da pátria. E o impensável é que o sr. Presidente da República, o sr. presidente da Assembleia da República, o sr. primeiro-ministro e dezenas de "notáveis" resolvessem homenagear Cunhal, em nome do Estado democrático, que ele sempre odiou e sempre se esforçou por destruir e perverter. A originalidade indígena, desta vez, passou os limites da decência. Obviamente, Portugal não se respeita.

sexta-feira, 17 de junho de 2005

AMANHÃ LÁ ESTAREMOS!

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Que amanhã ninguém falte à manifestação contra o aumento da criminalidade.
Dirijo-me sobretudo a todas aquelas centenas de pessoas que estando contra o aumento da criminalidade e conscientes do seu perigo conseguem ver para além da inacreditável desinformação montada pelos órgãos de comunicação...
Que todos aqueles que ouvimos, ao longo desta semana, nos mais diversos locais, solidários com esta causa demonstrem com a sua presença que ela é de todos e não de alguns extremistas, ou então que por um dia sejamos todos "Skinheads"...
Não deixem que o terror e as ameaças orquestradas durante a semana vençam a razão que temos neste protesto que só políticos autistas, deformadores da realidade, mentirosos e alienados não querem ver.
E como parece estar na moda "até amanhã camaradas"...

quinta-feira, 16 de junho de 2005

NEM PAREDES DE VIDRO…NEM O SOL TAPADO COM PENEIRA

Foi ontem a cremar o corpo do líder histórico dos comunistas portugueses. Não me tinha imaginado a comentar este assunto, mas a tal me impeliu o meu atento leitor Gonçalo Cordeiro.
Não o pensei fazer pois não me considero hipócrita e como tal não partilho o hábito de bem dizer post-mortem de quem sempre se combateu, criticou e de certa maneira odiou.
Em Portugal, assim que morrem certas personalidades (de “esquerda” claro, pois recordamos claramente o chorrilho de aleivosias proferido, por exemplo, quando da morte do General Kaúlza de Arriaga) ganham uma áurea mítica, quase mesmo mídica (se bem me entendem), tal é a rapidez com que se transformam de pouco mais que asnos em heróis imortais. A imagem confesso, não a cogitei sobre Cunhal mas antes sobre um seu “camarada” falecido pelos mesmos dias…
Sobre Cunhal há porém aspectos que merecem relevo e destaque: constância, verticalidade, crer, querer e indómita militância. E creiam-me não são nada pouco e cada vez mais tais atributos vão escasseando nas lusitanas paragens.
Não importa pois cuidar de outros aspectos. Se Cunhal foi perseguido e preso? Obviamente que sim! Como nós todos seríamos se o seu projecto de sociedade tivesse ido avante (que estranha ironia…), não é, aliás, difícil o exercício se atentarmos na história dos países onde era recebido e tratado como herói. Provavelmente nem sequer chegaríamos a tão provecta idade, tal era a eficácia do aparelho repressivo nas terras dos “amanhãs que cantam”.
Cunhal foi o protagonista de um entendimento totalitário da política. Em absoluto, nem melhor nem pior, apenas uma concepção diferente daquilo que se convenciona chamar normalidade política… E há-a dos “dois lados”. O que não se pode, nem deve, é branquear tais factos e promover o líder comunista a algo que ele próprio jamais poderia pretender ter sido. Cunhal não foi nenhum santo (nem sequer para os seus camaradas opositores internos), nem me parece que, honestamente, a tal jamais tenha almejado.
Morreu todavia um Combatente de uma Causa, que por ela de tudo abdicou, e isso como atrás se disse vai sendo coisa rara.
De tudo o que ontem se passou, impressionou-me, porém, a militância vermelha que invadiu Lisboa.
Que exemplo! Confesso a minha inveja (bem sei que é feio…) e a frustração perante o comodismo das nossas gentes, que nem sequer se dispõem a lutar pelo que acreditam.

quarta-feira, 15 de junho de 2005

O ESTIGMA...

No próximo Sábado, dia 18 de Junho promove a associação “Frente Nacional” uma manifestação em Lisboa. A referida manifestação é de Protesto contra o aumento da criminalidade e em particular pela motivada pelos “gangs” que aumentou nos últimos sete anos em 400%.

Sabemos que há muito que os aburguesados portugueses (que ainda que não na condição económica, pelo menos nos hábitos…) deixaram de crer que as lutas políticas se travam, sobretudo, na rua. Será este o caso de uma nova demonstração de nacional-comodismo?

Face a uma classe política autista que insiste em tentar tapar (felizmente existe a BBC…) o “sol com a peneira” urge que os portugueses façam ouvir a sua voz e o seu desagrado. É certo que o Estigma provocado pelo facto de esta manifestação ter sido convocada por uma organização rotulada de “extrema-direita” afastará muitos que, não obstante passarem os dias nos transportes, no local de trabalho ou junto dos seus amigos a falarem sobre a situação criminal a que chegou o país, não terão provavelmente coragem de comparecer… “Eles até têm razão…mas…” Mas…? Mas a verdade é que, nenhum dos partidos ditos com responsabilidades quer assumir com frontalidade (pegando o toiro pelos cornos…como se diria no meu Ribatejo) e clareza esta questão, porventura politicamente incorrecta, mas que afecta o dia-a-dia de um crescente número de portugueses. Aumenta a insegurança, aumenta o medo, aumenta o receio e a desconfiança, todos o sentimos e comentamos, não será então tempo de agir antes que o tempo se esgote?

Será que o que é relevante é o facto em si ou o mérito da iniciativa? Claramente que a primeira, respondo eu.

Desde cedo sempre me recordo como activista político, bem sei que pouco dado a espartilhos ortodoxos, é verdade, por isso me recordo de ocasiões em que “nacionalista-revolucionário” (como desde novo gostei de me considerar) partilhei causas com a “esquerda” em manifestações ou vigílias. Recordo-me pelo menos de duas com notoriedade pública: as pela tentativa de libertação de Bobby Sands e seus companheiros e as de apoio ao “Solidariedade”… E eis-me aqui, “de direita” (como afirmam aqueles para quem os rótulos valem mais que o pensamento e acções dos homens…), tantos anos depois pronto para os combates que sejam importantes e nos quais creio. Venham os “desafios” donde vierem…

Voltando ao princípio, não estará a grande maioria dos portugueses (salvo algumas franjas marginais de mentes distorcidas…) de acordo com os propósitos da manifestação? Que esperam então, venham daí e tragam uma bandeira nacional! Deixemo-nos de estigmas antes que seja, infelizmente, tarde demais.

MANIFESTAÇÃO NO SÁBADO

No próximo Sábado dia 18 todos ao Martim Moniz às 14 horas. É tempo, mesmo em nome dos muitos milhares que não vão ter coragem para lá estar, de dizer BASTA!
Protesto contra a aumento da criminalidade

sexta-feira, 3 de junho de 2005

FAÇAMOS DO PRÓXIMO 10 DE JUNHO UM DIA DE LUTO NACIONAL

Recebi por e-mail a seguinte ideia que me parece ter todo o cabimento, aqui vai. Espero que divulguem e não se esqueçam:
Como é sabido de todos, foi necessário um político pedir aos portugueses para se unirem durante o EURO 2004 e pôr uma bandeira de Portugal na janela.

O povo uniu-se por uma causa e para dignificar o país.


Agora é tempo de nova união!


Guardemos as bandeiras nacionais, e vamos todos pôr uma bandeira negra, de luto em forma de protesto, em nome do momento negro que atravessamos e do que ainda virá, fruto de uma má gestão por parte dos sucessivos governos, que continuam a gastar o que não têm, em prol das mordomias sem as quais não conseguem viver.


Dia 10 de Junho, façamos luto por Portugal, bandeiras negras nas janelas por todo o país.


Passe esta mensagem a todos os seus conhecidos, pois Portugal é dos Portugueses.


Não deixemos que meia dúzia de políticos corruptos e incompetentes e os seus amigos continuem a gozar connosco.

quinta-feira, 2 de junho de 2005

63% de NEE!!!

Ainda mais expressivo que na França o Não holandês foi retumbante, categórico, eloquente. É mais um voto importante e sintomático. Na realidade dos 11 países onde o Tratado Constitucional foi referendado até ao momento, em 8 deles tal decisão foi remetida ao Parlamento, e tais instâncias sabemos bem, como, um pouco por toda a parte, "representam" os seus eleitores. Foi a maneira encontrada, estamos agora claramente a perceber, de evitar reveses. Onde o referendo foi efectivamente realizado, 3 países, apenas num que, tal como nós tem vivido (embora bem melhor) dos fundos europeus, a resposta foi sim, nos outros dois um claro Não. É clara pois, a opinião dos europeus sobre este conceito de Europa que querem meter por nós dentro. Quem quiser esquecer a lição que, Nacionais antes de europeus, pouco percebeu da história do "velho continente", e impérios eternos já vimos ruir diversos ao longo da sua História.
Sempre gostei dos Países Baixos agora ainda mais... voltarei de novo a esse país que tão importante lição nos lega.

quarta-feira, 1 de junho de 2005

EM DIA DE NÃO....

Em dia de mais um Não (quase) garantido, "surpreende-nos " a primeira página do vetusto Diário de Notícias com a manchete de capa "Deputados pressionam Governo a adiar fim de privilégios", para aclarar na segunda página "Deputados resistem ao fim das reformas". Embora seja apenas conhecida a intenção de "pôr fim a certos privilégios dos políticos" a reacção não se fez esperar... O facto revela algo de positivo, percebe-se claramente, se dúvidas existissem, porque se acotovelam tantos garbosos mancebos e tantas distintas senhoras quando da elaboração de listas para aqueles que vão "servir a nação" ou melhor que se vão servir dela... Havia dúvidas???
Penso que não! Mas assim fica claro que os sacrifícios são só para nós. Mas como no outro dia disse: Não tenho culpa não votei PS...nem aliás nos outros anteriores...