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quinta-feira, 20 de outubro de 2005

AS BESTAS QUE NOS (DES)GOVERNAM...

Assegurar a continuidade demográfica, promover os nascimentos (assegurando meios para tal aos seus habitantes) e garantir um harmonioso crescimento para os jovens e condições para tal garantir aos pais, deveriam ser prioridade de qualquer país normal. Mormente do nosso, onde a taxa de natalidade de há muitos anos para cá não é famosa. A nossa população envelhece e a isso se assiste de braços cruzados.
Ora as bestas que nos governam parecem agora querer encerrar as maternidades onde não ocorram pelo menos 1500 nascimentos por ano.
Medida de cegueira a vários níveis, no melhor estilo a que nos vem habituando este governo. Desertifica-se o interior e criam-se dificuldades àqueles que, contra ventos e marés, ainda teimam em ter filhos.
Claro que o governo já tem solução legalizam-se todos os imigrantes residentes em Portugal! Que lindo rumo leva este nosso País.
Mas porque não tomará este Sócrates a cicuta???

sexta-feira, 14 de outubro de 2005

NA HUNGRIA

No passado dia 6, em Budapeste, mantive uma reunião com o Secretário do MIÉP (Partido Húngaro da Justiça e da Vida), Dr. Àrpád Schmidt. Na reunião de cerca de duas horas constatamos as grandes convergências entre os nossos partidos e abordamos questões de interesse mútuo.

Partilhada a opinião de que, sem resolução dos problemas internos das várias nações europeias, dificilmente se poder erguer qualquer conceito justo de Europa que seja interessante para os povos europeus.

Entre os muitos aspectos abordados foram focadas as questões relativas ao silenciamento imposto pelos “media”, que lá como cá, visa o silenciamento de vozes alternativas e incómodas; o rigoroso acompanhamento policial das nossas actividades partidárias, como se de criminosos se tratasse quando a estes a polícia se vê limitada, quando não impedida, de atingir, as vergonhosas campanha de difamação, tão frequentemente movidas aos que ousam proferir a verdade e criticar o grande “centrão” do sistema, os problemas da imigração que na Hungria se verificam fundamentalmente com os ciganos relativamente a aspectos criminais e com os chineses relativamente a aspectos comerciais. Falando-lhe da situação em Portugal, foi interessante verificar, como os malefícios provocados pelo comércio chinês ali provocam os mesmos efeitos.

Amplamente debatida a sintonia entre as nossas duas nações sobre o estado do ensino e cultura nos dois países que quase negam os valores pátrios, provocando consequentemente uma objectiva política de desnacionalização, que aparentemente parece imposta por organizações supra-nacionais…

Pelo Secretário do MIÉP foi-me ainda dado de um gravíssimo problema que afecta os húngaros: a de vitimização imposta que lhes é imposta pelo facto de terem sido aliados do Eixo na 2ª Guerra Mundial e, supostamente, responsáveis pela deportação de 600.000 judeus. Em nome desta cifra, ainda hoje, com dinheiro público, se pagam compensações à comunidade judaica local que, assim, prospera à custa do já tão empobrecido povo húngaro. Pela denúncia de tal escandaloso facto não admira, pois, que, por não silenciarem a verdade, ainda sejam acusados de anti-semitismo. Sempre os mesmos rótulos oportunos.

terça-feira, 11 de outubro de 2005

DAS ELEIÇÕES...

Tirando o nosso resultado no município de Cascais e, eventualmente, no de Loures, os resultados do nosso Partido foram maus. Não falarei de derrota, pois, não alimentámos vãs expectativas em eleições que são muito personalizadas e se situam bem para lá dos interesses partidários…

Qualquer habitante de Lisboa, com mediana inteligência, temeria, antes do mais, a possibilidade da vitória do candidato do PS (que seguramente transformaria Lisboa na mais cosmopolita das capitais “gays”) do que a vitória de qualquer “ideologia”. Bem sei que, de acordo com a tradição municipalista portuguesa assim não deveria ser, e que as eleições municipais deveriam deter outra importância, mas enfim. A mediatização destas eleições, onde projectos alternativos como o nosso, são pura e simplesmente apagados e silenciados assim o determina. E, na realidade, o PNR ainda não logrou poder dispensar a projecção que uma campanha televisiva (como ocorreu nas passadas legislativas) lhe dispensa naturalmente, com óbvios resultados.

A nossa implantação local é ainda frágil e tal reflecte-se nos presentes resultados. As eleições autárquicas não são, ainda, o nosso combate.

Mas nada de pessimismos. Não se podem extrapolar contagens comparativas ao anterior sufrágio, pois tratam-se de realidades bem distintas. O crescimento do PNR é uma realidade, ainda não, porém, determinante a nível local.

Uma referência porém, impõe-se relativamente a estas eleições. O modo como sobranceiramente alguns políticos se referem aos resultados de candidatos independentes, os apelados “candidatos bandidos” (terminologia empregue por um partido onde tantos bandidos se acoitam…). Espantados com os resultados destes parecem passar estatuto de menoridade cívica aos eleitores daquelas localidades… Como sempre para esses “esquerdalhos” a democracia só é boa quando os votantes votam naquilo que eles querem…

Enfim…a Leste nada de novo!!!