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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005

SOBRE O "EXPRESSO"... CARTA AOS NACIONALISTAS PORTUGUESES

Sobre os comentários (surgidos nestre "Blog") e comunicado surgidos na última edição do "Expresso" cumpre-me, a bem da verdade, e para tranquilizar os camaradas mais inquietos esclarecer o seguinte:
- fui incumbido pela Direcção do Partido, por razões compreensíveis de urgência (pois caso contrário a posição do PNR não sairia à estampa), e de confiança nas minhas capacidades (o que me honra) de contactar o Director e jornalista responsável do referido jornal, o que fiz;
- foi-me pedido que preparasse uma resposta à atoarda de falsidades que saira na edição anterior daquele jornal;
- fi-lo de bom grado, em ampla discussão com pessoas que, por melhor conhecimento ou por consideração intelectual, me pareceram talhadas para tal;
- o comunicado foi, pois, elaborado por um conjunto alargado de pessoas e validado antes do seu envio ao jornal pela Direcção do Partido que me solicitou o seu envio (terça-feira passada);
- jamais, em qualquer momento me assumi com qualquer cargo directivo do Partido, serão, pois, os meus "cargos" resultantes das cogitações daquela redacção e eventualmente da utilização do meu e-mail pessoal como veículo de envio;
- jamais assinei como meu um texto que resultou de um trabalho de ampla e franca colaboração.
Parece, todavia, que o meu nome ou "usurpação de funções", que não procurei, levanta alguma contestação, lamento-o. Apesar de uma longa e difícil militância nacionalista, sabem muitos que não sou pessoa de fáceis rótulos, discordo de muito e por isso o espartilho de regulamentos partidários nem sempre se me adequa, daí a minha única reserva ao PNR desde o início. Não obstante sempre estive convosco (fui mesmo candidato nas primeiras eleições autárquicas à Assembleia Municipal de Lisboa) quando, de algum modo, a minha pessoa foi necessária. Sempre procurei os consensos, nem sempre fáceis no seio do Nacionalismo Português; sempre a todos exortei para uma verdadeira união em torno de objectivos fundamentais; sempre me prontifiquei ao combate pelo qual, literalmente, já verti sangue, suor e lágrimas.
Nestas eleições entendi, dada a situação do país, e penso que o provei (perdoem-me a imodéstia), que a minha participação e conhecimentos poderia ser útil ao Nacionalismo e em particular ao Partido. Pareceu-me ser tal consensual e assim, até há bem pouco tempo o entendi. Aparentemente não o foi. Desculpem-me os mais legalistas.
Não me move qualquer sede ou desejo de poder, acalmem-se pois os mais inquietos. A disponibilidade que manifestei pode acabar no mesmo instante, sem que tal, naturalmente ponha em causa o meu Nacionalismo que comigo há-de morrer.
Como escrevi acho que os futuros desafios do Partido devem ser amplamente debatidos, mas essa, sublinhei-o, é apenas a minha ideia. Não quero de modo algum que o meu nome seja obstáculo aos projectos de quem quer que seja. A minha vida demonstra-o, mais por actos que por palavras, como aliás é desejável.
Aos militantes do PNR, que folgo em ver tão activos, atentos e sobretudo desejosos de trabalhar, endereço, pois, as minhas desculpas por ter ocupado o vosso espaço.
Apenas um último conselho: atenção "jovens lobos" não deitem o trabalho de muitos anos a perder... a intempestividade nem sempre é a melhor conselheira.

Humberto Nuno de Oliveira

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2005

MONTEIRO DIXIT...

Numa crónica de ontem de Manuel Monteiro no "Diário de Notícias", num artigo chamado "Três grandes desafios", com a vantagem que detêm quem pode escrever, e consequentemente ser lido, nos grandes meios de comunicação afirma, parecendo ter descoberto a pólvora,"Ora é exactamente disso que agora Portugal precisa: uma ideia, um objectivo, uma estratégia!".
Ora para quem, como presidente de um partido, passa a vida a acusar os outros de roubarem aos neo-democratas ideias preciosas, mal fica esta crónica pois denota que MM não se deu ao trabalho, entre outros, de ler o SANTARÉM-NACIONAL.
É caso para dizer o que Monteiro sabe já a nós nos esqueceu...

Humberto Nuno de Oliveira

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2005

NOVOS COMBATES SE AVIZINHAM

É minha opinião que, após conhecimento dos resultados oficiais deva o Partido promover uma reunião alargada (para a qual se deverá convocar a comunicação social), com amplo envolvimento de todos os interessados, para debater diversos assuntos pertinentes.
Á cabeça parece-me importante uma reflexão sobre:
- Recentes eleições, seus resultados e resultado do PNR;
- Táctica e estratégia a adoptar pelo PNR para as próximas eleições (autárquicas e presidênciais);
- Modelos de implantação do Partido à escala nacional.
São apenas algumas ideias que espero possam ser bem aceites. Como disse resultam apenas das minhas preocupações.

Humberto Nuno de Oliveira


terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

QUADRO DE RESULTADOS

Este é o quadro comparativo de resultados no Distrito.


2004

2005

Abrantes

31

42

Alcanena

12

18

Almeirim

9

20

Alpiarça

6

3

Benavente

12

18

Cartaxo

20

29

Chamusca

9

9

Constância

4

4

Coruche

15

32

Entroncamento

11

22

Ferreira do Zêzere

14

22

Golegã

0

7

Mação

18

10

Ourém

41

40

Rio Maior

17

23

Salvaterra de Magos

5

15

Santarém

47

60

Sardoal

7

6

Tomar

32

59

Torres Novas

30

52

Vila Nova da Barquinha

4

11

TOTAL

344

502




Não obstante algumas perdas menores, só dois concelhos: Alpiarça e Mação tiveram reduções expressivas. Significativas subidas, porém em Almeirim, Coruche, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Golegã, Santarém, Torres Novas e Tomar (pelos vistos os santos da casa ainda operam milagres...).
Bons indicadores, todavia, para as batalhas futuras.

Humberto Nuno de Oliveira

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005

OS NOSSOS RESULTADOS EM SANTARÉM

O PNR por todo o país está de parabéns. Não fora a ausência do círculo do Porto e o da Madeira e andariamos pelos 12.000 votos, o que seria surpreendente para muito politicamente correcto...
No nosso Distrito quero agradecer aos 502 votantes que me distinguiram com o seu voto e pela confiança demonstrada. Este número significa que, relativamente a 2004, o PNR aumentou no Distrito a sua expressão em 46%, o que é muito bom. Nada de desânimos, sabíamos ser difícil esta batalha mas ela foi plenamente ganha e a vitória final há-de ser nossa.
Conto com todos vós e agradeço que pelo nosso SANTARÉM NACIONAL mantenham ou disponibilizem-me o Vosso o contacto (para o mail deste blog). Nas próximas eleições preciso de muitos mais Ribatejanos residentes, façam-me chegar os vossos contactos e mantenham-se neste espaço que está ao Vosso dispôr.
Obrigado a todos.
P.S. (é mesmo post scriptum...) - De resto as eleições não merecem muitos comentários...
Bom regresso ao pântano ... de onde aliás nunca saímos ... parece que só o nome foi omitido nestes últimos três anos.
P.S. 1 - Repararam como transpirava o nosso "filósofo"? Acho que o rapaz não estava preparado para isto, falta-lhe o estofo... calhando ainda vão ter que antecipar outra vez as eleições...

Humberto Nuno de Oliveira

sábado, 19 de fevereiro de 2005

AMANHÃ NÃO ESQUEÇAM...

NOTAS SOLTAS EM TEMPO DE REFLEXÃO

Em período pós-campanha alinhavo estas notas soltas para dar conta de algumas reflexões de última hora.

Campanha – Com as limitações que todos conhecemos o PNR, em geral, e a candidatura por Santarém, em particular, podem repousar na noção de que a dignidade e o trabalho empenhado e limpo foram características das mesmas. Mais meios tivéssemos, mais faríamos, é certo. Mas dadas as limitações e os actos censórios (não quero deixar de grafar aqui em particular a “SIC Notícias” e seu “Jornal das 21” do, pelos vistos preconceituoso, Mário Crespo [fomos o único partido não convidado]) e discriminatórios por parte dos órgãos do sistema, o balanço é globalmente positivo.
Em Santarém, aprecio o meu trabalho, num meio à partida adverso, como muito positivo. Muitas portas estão já abertas para o trabalho futuro, particularmente na comunicação regional. Comprometo-me a fazer mais e melhor para a próxima.
Quanto aos ditos “grandes” apenas recordo o nosso impagável Eça dizendo que terminou “Uma Campanha Alegre”.

Crescimento eleitoral - Não obstante o contratempo no Círculo Eleitoral do Porto é minha convicção que a votação no PNR irá aumentar significativamente. Foi o que pude constatar ganhando votos e apoios onde não esperava, recebendo manifestações de incentivo de colegas de trabalho, familiares, amigos, desconhecidos mas sobretudo de muitos Portugueses descontentes, votantes tradicionais de outros partidos, que darão o seu Voto ao nosso Partido no próximo Domingo. Presumindo que não somos os únicos a sentir tal facto, eventualmente encontramos explicação para a tão súbita preocupação com o PNR e a urgência em decretar a sua “morte política”.

“Expresso” – Ontem, depois de olimpicamente ignorada qualquer proposta do PNR, aquele semanário lançou, com destaque de primeira página (ou nem que fosse na oitava como diria o impagável António Silva) e página inteira no interior, um conjunto de atoardas que, a não ser grave o seu objectivo seriam apenas risíveis. Utiliza intencionalmente a cronista Valentina Marcelino um vocábulo colocado no banco dos réus para tentar colar o PNR ao neofascismo – que como ideologia deveria ser considerada como outra qualquer - que não defende nem se encontra nos seus textos programáticos. È um texto de profunda má-fé, intencionalmente prejudicial para a credibilidade de um Partido Nacionalista que, enunciando o primado de Os Portugueses Primeiro! incomoda muitas mentes intranquilas mais habituadas a outros “ismos” que, estranhamente, se não encontram sentados no referido banco dos réus vocabular.
Os objectivos malévolos são claros e tendem a procurar criar condições de ilegalização do PNR por força da existência na Constituição da República Portuguesa, dita democrática, de um preceito profundamente anti-democrático que proíbe as associações que “perfilhem a ideologia fascista” (art.º 46/ 4.).
Oficialmente e junto do “Expresso” o PNR tomará oportunamente as acções necessárias e exigirá reparo pelo infame agravo sofrido.

Voto (in)útil – Como sempre foi este o prato forte da campanha, ad nauseam diríamos mesmo, dos que almejam um Rotativismo do século XXI. É lamentável, mas só merece um comentário: não queremos mais do mesmo, além de que tudo tem um fim…fora com eles! Se assim não for como se prevê não se queixem daqui a poucos meses de se andarem a lamentar, dessa feita, contra o governo PS. Aqui vos deixo, à guisa de aviso a velha alocução latina, Cave illum semper, qui tibi imposuit semel, que é como quem diz acautela-te daqueles que já uma vez te enganaram.

“Que fazer?” – Esta expressão famosa é, espantem-se oh ferozes censores, não de nenhum ideólogo fascista mas do próprio Vladimir Ulianov que a malta conhece pelo “nick” de Lenine. Uso- a para dar conta das minhas apreensões sobre o que fazer ao “SANTARÉM-NACIONAL”. Analisei vários cenários, o mais evidente dos quais era o seu encerramento, mas entendi continuá-lo como plataforma das vindouras iniciativas do PNR no meu querido Ribatejo.
Aqui me (ou nos) vão ter pois. Obrigado a todos e permaneçam atentos.

Humberto Nuno de Oliveira
Cabeça de lista por Santarém do PNR

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2005

DOMINGO NINGUÉM ESQUEÇA...

HORA DA RECOLHA DO LIXO!



Com a minha vénia ao camarada Duarte Branquinho.

SURPRESA???

Porque será que a dita Comunicação Social, apesar de em período de campanha e queixando-se de "poucas acções do PNR" (para justificar nada publicar), silenciou o nosso comunicado sobre os acontecimentos da Cova da Moura?
Ora vão ao sítio do Partido, leiam-no e percebam porquê.

Humberto Nuno de Oliveira
Cabeça de lista por Santarém do PNR

A FALTA DE DECÊNCIA E DE ISENÇÃO...

Crente, pelo menos nalgumas instituições, apresentei atempadamente, ontem de manhã, o meu protesto ao Director do "Diário de Notícias" relativo ao conteúdo de um artigo inserto na edição de ontem intitulado "A direita". Porque aquele ógão de comunicação entendeu ignorar os nossos reparos violando a Lei, dele apresentámos queixa já hoje de manhã à Alta Autoridade para a Comunicação Social e à Comissão Nacional de Eleições.
Deixo aos meus leitores todavia (com um dia de atraso devido á esperança que o mesmo tivesse surgido onde devia...) o esclarecimento.

Exmo Senhor Director do
“Diário de Notícias”
Av. da Liberdade, 266
1250-149 Lisboa

Lisboa, 17 de Fevereiro de 2005

Assunto: Protesto/Direito de Resposta

Vem o Partido Nacional Renovador apresentar formalmente junto de Vª Exa. o seu mais vivo protesto pela parcialidade, falta de responsabilidade jornalística e manifesta má-fé patenteada no artigo da edição de hoje desse jornal “A direita” de Luciano Amaral.

Embora Vª Exa. pretenda assegurar a liberdade jornalística dos seus colaboradores, o que naturalmente se saúda, deve, porém, dispensar a necessária atenção para que os mais elementares direitos de informação não sejam violados e que grosseiras mentiras não sejam veiculadas nas páginas de tão prestigiado órgão de informação.

Ora grafa-se nas considerações do referido articulista que em Portugal:

“não existe (ou praticamente não existe) é uma direita doutrinária ou ideológica, seja ela liberal, conservadora ou até nacionalista. Isto se excluirmos agrupamentos semiclandestinos ou vagas tertúlias de café local.”.

a) Existe em Portugal uma direita doutrinária ou ideológica Nacionalista, encontra-se até constituída como Partido concorrente às presentes eleições, trata-se do PNR que, olimpicamente, esse articulista parece querer desconhecer;

b)
Reduzir esta força política, legal e concorrente às presentes eleições, a um agrupamento semiclandestino ou vaga tertúlia de café local, é uma afronta aos 8.500 portugueses que nela votaram nas eleições europeias de 2004, uma desonestidade jornalística e uma forma grosseira de induzir eventuais eleitores num logro que, cremos, será propositado.

Face ao exposto o PNR entende protestar formalmente e solicitar a Vª Exa;. ao abrigo do Direito de Resposta; a publicação desta nossa carta.

Atentamente

Humberto Nuno de Oliveira

Cabeça de lista por Santarém do PNR


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005

ÚLTIMA HORA - RESTABELECER A SEGURANÇA

Restabelecer a segurança é, como sabem, o primeiro dos seis pontos que apresentámos para endireitar Portugal. Infelizmente as notícias desta madrugada só aumentam a nossa razão. Mais um agente da autoridade foi cobardemente assassinado e outro gravemente ferido por marginais, na zona da Amadora, que se escondem atrás da eterna capa de vítimas marginalizadas...
Quantos mais agentes da autoridade terão que tombar para verem que o PNR é o único partido que fala verdade nesta matéria? Basta de assassinatos dos que defendem a Lei e de desculpas esfarrapadas dos politicamente correctos!
Sendo a segurança a primeira das liberdades é imperiosa e urgente para Portugal a tolerância zero para tais actos.
Sabemos que podemos contar com a disponibilidade e sentido de missão das forças de segurança queremos que estas saibam que podem contar connosco.
Sabemos também que este estado de coisas não pode continuar.
Tudo tem um fim...fora com eles.
Vota PNR no próximo Domingo.

Humberto Nuno de Oliveira
Cabeça de lista por Santarém do PNR

NA IMPRENSA 2 - OBVIAMENTE DEMITA-SE...

Na sua página 7 da edição de hoje o "Diário de Notícias" afirma que o Presidente da República expressou num jantar na passada terça-feira, preocupações (legitimas, seguramente, para quem ocupa aquele cargo) sobre a necessidade de "políticos qualificados" e sobre a urgência de "pessoas credíveis" para Governar.
Bem sei, oh legalistas, que o Presidente não governa, mas está, obviamente, na esfera do poder o que é o mesmo para o comum dos mortais.
Logo, para maior coerência com as suas preocupações, demita-se!

Humberto Nuno de Oliveira
Cabeça de lista por Santarém do PNR

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2005

ENTREVISTA "O MIRANTE"

on-line a entrevista da edição de amnhã do jornal de Santarém "O Mirante"
http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=168&id=15397&idSeccao=2100&Action=noticia
(desculpem mas não sei fazer os links...)

IMAGINEM QUE ERAMOS NÓS…

Embora o nosso atento camarada Bruno Oliveira Santos já tenha – e muito bem – comentado o assunto no seu “blog”. Não quero deixar igualmente passar em branco a surpreendente notícia “Tempos de antena pouco controlados” inserta no abjecto nado-morto que dá pelo nome de “A Capital”, e onde o incontido ódio visceral pelo nosso Partido se sobrepõe aos mais elementares deveres de isenção.

Já sabíamos que a rapaziada vermelha que existe para aquelas bandas abomina os que defendem Portugal, mas ficámos agora a saber que existe aí uma tal de Catarina Figueira que, aparentando ser jornalista, mais parece uma fervorosa comissária vermelha, saudosa dos tempos em que todas as liberdades verbais (da esquerda claro…) eram admitidas, que sonha em enfiar-nos num Glavnoe Upravlenie Lagerei (mais conhecido pelo acrónimo “Gulag”), porque o Campo Pequeno, apesar de mais à mão, está fechado para obras… e o grande revolucionário Otelo retirado das lides activas.

Lá seríamos seguramente reeducados e sairíamos de lá, ou não (o mais provável…), homens novos capazes de conhecer e atingir a única democracia possível: a dos amanhãs que cantam.

Ora francamente, não há paciência para esta cultura de esquerda que se arvora em detentora da verdade e guardiã da democracia, esquecendo-se que lhe escorre por entre os dedos com que grafam as suas verborreias o sangue dos muitos milhões mortos por Lenine, Trotsky, Estaline, Mao & Cª.

Na realidade Tomás de Torquemada reaparece onde menos se espera… E viva o lápis azul! Ironias da história, ou talvez não, porque afinal a censura só é má quando não nos serve. Ah grande Catarina, força. Quando leio estas verborreias lembro-me sempre de uma história que o meu avô paterno não se cansava de contar a propósito da 1ª República (sendo ele, note-se, um fervoroso republicano): “quando ouvires na rua gritar Viva a Democracia, vai à janela e vê quem vai preso”. É bem verdade, frequentemente os que mais apregoam a Democracia são aqueles que mais facilmente revelam a sua feroz intolerância. Imaginem só o que não diriam se porventura (num momento de loucura) tão torpe apreciação tivesse sido por nós proferida num qualquer momento. No mínimo cairia o Carmo e a Trindade…

Mas é bom saber que incomodamos tanta gente e que tão “insigne” jornalista nos dedica uma página inteira daquele pasquim. Isto apesar de pequenos, imaginem com o crescimento previsível…

Humberto Nuno de Oliveira

Cabeça de lista por Santarém do PNR

terça-feira, 15 de fevereiro de 2005

NA IMPRENSA REGIONAL

Resultante nuns casos do nosso labor e queixas ("O Mirante") noutros do correcto entendimento da paridade de oportunidades estipulada pela Lei ("Correio do Ribatejo" e "Entroncamento Online"), a nossa candidatura consegue finalmente a importante cobertura na imprensa local.
Notícia das actividades de campanha no "Entroncamento Online" (http://www.entroncamentoonline.pt/EleicoesLegislativas2005.htm);
Entrevista ao jornal "O Mirante", a publicar na próxima quinta-feira dia 17;
Reportagem sobre todas as candidaturas do Distrito a publicar no "Correio do Ribatejo", na próxima sexta-feira dia 18.
Pela parcialidade na cobertura da campanha eleitoral segue hoje queixa à CNE sobre a actuação do "Cidade de Tomar".
Isto da imprensa dá um certo trabalho mas chega-se lá...



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2005

JORNADA RIBATEJANA!

Decorreu, com o apoio de alguns companheiros que se dispuseram à jornada, não obstante a importante manifestação em Lisboa contra a entrada da Turquia na União Europeia, a nossa jornada de campanha pelo Ribatejo.

O programa, apesar de extenso foi integralmente cumprido o que demonstrou a eficácia dos que me acompanharam que jamais esmoreceram das 8 da manhã às quase 20 horas. O meu sincero obrigado.

Iniciámos a nossa campanha pelas 10 horas em Rio Maior onde a recepção, particularmente no mercado local e entre os mais idosos, foi muito boa

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. A passagem pelo Cartaxo em hora de grande movimentação pelas ruas foi extremamente positiva e aí não permanecemos mais tempo pois aprazáramos a entrevista com o jornal “O Mirante” em Santarém às 12 horas (afinal valeu a pena a queixa à CNE…). Após a entrevista demorada distribuição de propaganda e contacto com a população bastante receptiva, vencido o desconhecimento inicial, às nossas propostas.

Almeirim e Alpiarça foram já visitadas a horas em que pouca gente se encontrava nas ruas, sendo mesmo assim, distribuída a propaganda possível.

Na Chamusca tivemos oportunidade de nos encontrarmos com apoiantes locais e contactar com amigos destes.

O almoço no Café Central da Golegã decorreu com agrado sendo de referir a boa receptividade dos habitantes locais. Facto bastante positivo numa localidade onde o partido obteve 0 votos nas eleições do ano passado. Vamos ver os resultados este ano…

Depois de almoço deslocação à cidade de Torres Novas onde encontramos muita simpatia por parte da população local e também a manifesta antipatia e má criação de apoiantes do Bloco que “estagiavam” para um concerto nessa noite… O costume entre um certo tipo de gentalha que apoia aquela força.

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A próxima localidade, o Entroncamento, revelou uma pujança e um ritmo de crescimento que nos surpreendeu tendo sido distribuídos milhares de folhetos de propaganda.

A última paragem, já ao cair da noite, foi a nossa cidade de Tomar. Assim, para além dos contactos de rua, não admira pois que fossem privilegiados os contactos com amigos e apoiantes e que o emblemático café “Paraíso” na Corredoura, por algumas horas nos tivesse servido de sede de campanha.

Uma jornada plena de sucesso que, estamos crentes, terá no próximo dia 20 tradução nas urnas.

Humberto Nuno de Oliveira
Cabeça de lista por Santarém do PNR

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

RESULTADO DA NOSSA QUEIXA À C.N.E.

Em 24 de Janeiro passado, apresentei à Comissão Nacional de Eleições queixa sobre o tratamento jornalístico discriminatório contra o jornal "O Mirante".
Em parecer de ontem (10 de Fevereiro) a CNE deu-nos, inteira razão e pela pena da Dra. Ilda Carvalho Rodrigues do Gabinete Jurídico em conclusão se grafa :

" Por imperativo legal, devem os órgãos de comunicação social, nomeadamente os jornais, tratar de forma igualitária, e sem discriminações, as candidaturas concorrentes a determinada eleição.
Tendo o jornal O Mirante organizado e publicitado um debate em que apenas convidou algumas das candidaturas ao acto eleitoral de 20 de Fevereiro próximo, deve o mesmo jornal conceder às restantes candidaturas a oportunidade de transmitirem, em tempo útil, as suas ideias, através de iniciativa similar ou outra idónea para o efeito."

É, pois, uma pequena vitória esta que obtivemos no CNE, emblemática, porém, da discriminação a que são votadas inúmeras forças políticas, à cabeça das quais o PNR. Esperamos agora o cumprimento desta tão clara deliberação por parte deste jornal. E já agora que não faltem à verdade na sua "defesa" que enviaram à CNE onde disseram:
- que desconheciam se possuímos representante ou sede na região embora concorressemos naquele círculo, não se lhes ocorreu contactar a sede nacional, aparentemente ... ;
- que no protesto por mim apresentado duvidavam da autenticidade do e-mail (por mim assinado e em meu nome) que, todavia, jamais tentaram confirmar e ao qual naturalmente não responderam;
- que "se há partidos políticos que não mostram qualquer interesse em divulgar as suas mensagens junto do eleitorado" tal é o caso do nosso. Deve ser por esta "falta de interesse" que apresentámos o protesto e abrimos este blog cuja existência foi comunicada aos órgãos de comunicação do Distrito e resposta obtivemos de alguns deles...
Estranha defesa esta do jornal "O Mirante".

Humberto Nuno de Oliveira
Cabeça de lista por Santarém pelo PNR


UMA NOVA CHAMA PARA SANTARÉM E PORTUGAL

Amanhã (Sábado, 12) a candidatura Nacional Renovadora andará em campanha de rua pelo nosso Ribatejo, em contacto com as populações.

O programa da deslocação é o seguinte:

- Rio Maior

- Cartaxo

- Santarém

- Almeirim

- Alpiarça

- Chamusca

- Golegã

- Entroncamento

- Torres Novas

- Tomar

Conto convosco para esta jornada!

TUDO TEM UM FIM… FORA COM ELES!

Humberto Nuno de Oliveira

Cabeça de lista por Santarém do PNR

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2005

VIDEIRINHOS DA POLÍTICA

O jornal “A Capital” do passado dia 30 de Janeiro, registou uma longa, e ao que presumimos animada, conversa que envolveu a deputada comunista Odete Santos e o fadista popular monárquico Nuno da Câmara Pereira, na qual veio à baila a Questão de Olivença.

Todos o sabem e jamais o escondo como tal assunto me preocupa, antes do mais pelo que simboliza de inacção e prostração do Estado Português. Na realidade, um Estado que se demite da sua obrigação moral e constitucional de, por todos os meios ao seu alcance, desenvolver os esforços necessários tendentes à recuperação de um território seu ocupado por uma potência estrangeira, é, lamentavelmente, um Estado fraco e pouco cioso da dignidade que lhe é devida. É, além do mais, um Estado que, seguramente, não definiu com clareza, acerto e objectividade os seus Objectivos Nacionais Permanentes.

Permitir a alienação ou amputação de parte do território Nacional, a não ser da própria responsabilidade dos órgãos do Estado, seria certamente crime de lesa Pátria e punido em conformidade.

Mas voltemos ao assunto inicial. Quem não se recorda de, na campanha eleitoral de 2004 para as Eleições Europeias, ter visto nos tempos de antena do Partido Popular Monárquico o fadista Nuno da Câmara Pereira, com o à vontade que lhe é reconhecido, defendendo com galhardia a resolução da Questão de Olivença, erguendo-a como bandeira eleitoral do seu partido e imprimindo-a na propaganda então distribuída? Louvámos, naturalmente, então o PPM, pois como Questão Nacional, que a todos respeita independentemente de convicções políticas, muito gostaríamos que desde o PCTP/MRPP ao PNR todas as forças políticas afirmassem claramente a sua posição sobre o assunto. Lamentavelmente para a causa, e muito bem para o PNR, oficialmente só o nosso Partido o faz.

Ora, na crónica atrás citada, o popular fadista após a interpelação da deputada comunista “não foi você que há uns tempos andou por aí a defender Olivença?” (tal como todos nos lembramos…) para rematar com um “acha que isso faz algum sentido?”. Pois bem, o nosso afamado fadista qual miúdo traquina, atrapalhado e arrependido por tal ousadia, demarcando-se do por si convictamente afirmado, rematou com um extraordinário: “isso são coisas do meu irmão Gonçalo”. Que constância, que verticalidade…

Acontece que sou muito amigo do referido Gonçalo (com o qual antes de escrever estas linhas, por envolverem um seu irmão, francamente falei) e também amigo do irmão Vasco, por isso não posso deixar em claro esta indesculpável “desculpabilização”. Esta forma falsa de reduzir os tempos oficiais de antena de um partido a “coisa de um irmão” é no mínimo espantoso (é claro que o PPM estaria bem melhor servido com o Gonçalo…). Na realidade, a inconstância, o repentismo a falta de convicções políticas deste, mais do que provável, próximo deputado nas listas do PSD é assombrosa.

Há quem tudo faça para aparecer na vida política e sobretudo para assegurar um lugar de deputado…que grande negócio fez o fadista com o PSD, atente-se no desespero destes para possibilitar tão meteórica ascensão… Mas será que o que agora afirma não será no ano próximo desculpado com o Vasco ou alguma das suas irmãs? Cuidado em quem votam portugueses! De facto, por este triste exemplo podemos aferir como estão bem servidas as listas dos próximos previsíveis deputados enxameadas de videirinhos da política.

Infelizmente, como diz o Povo, não é só no melhor pano que caí a nódoa, às vezes também ocorre nas melhores famílias…

Humberto Nuno de Oliveira

Cabeça de lista por Santarém do PNR

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2005

CAMPANHA NO DISTRITO

É já no próximo Sábado, dia 12, que andarei por localidades do Distrito em contacto com a população e distribuindo propaganda.
Como referi anteriormente agradeço a ajuda daqueles que se quiserem disponibilizar para o efeito acompanhando-me nesta jornada.
O programa que me proponho realizar é o seguinte (embora alterações pontuais, dependentes do decurso da campanha, possam surgir) com início pelas dez da manhã:
- Rio Maior;
- Santarém;
- Almeirim;
- Alpiarça;
- Chamusca;
- Golegã;
- Entroncamento;
- Torres Novas;
- Tomar.
Sugestões poderão, naturalmente, ser consideradas.
Agradeço, pois, os vossos contactos e ajuda. As bandeiras Nacionais e do Partido são, naturalmente, desejadas.
Não esqueçam:
TUDO TEM UM FIM...FORA COM ELES!
Humberto Nuno de Oliveira
Cabeça de lista por Santarém do PNR

SERÃO AS LEIS PARA TODOS?

Entendeu a Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS) dar razão aos protestos elaborados por diversos partidos, entre os quais o nosso, desde o dia 11 de Janeiro, a respeito da cobertura jornalística da campanha eleitoral e particularmente sobre a estruturação dos debates, procedimento que viola os mais elementares princípios grafados na Constituição da República Portuguesa de um Estado que se diz “democrático”.
Os partidos sem representação parlamentar criticaram duramente a cobertura da campanha, nomeadamente por parte das estações de televisão, referindo em especial a RTP, em função das suas obrigações em termos de serviço público.
Foram levantadas questões relativas ao favorecimento jornalístico - sobretudo televisivo, pela força e influência desse tipo de “media” – e resultados que coloca à vivência democrática e ao seu desenvolvimento.
O critério da diferenciação de tratamento jornalístico das forças concorrentes às eleições, em dois grupos, o dos com representação parlamentar e o dos demais - coloca questões sérias, pois, objectivamente contribui, dada a força dos “media”, para reduzir a atenção dos potenciais eleitores, contrariando, na essência, o objectivo dos actos eleitorais: chamar a atenção para perspectivas e propostas alternativas.
Mas no mundo das disparidades, constata-se ainda, outra diferenciação: a que leva ao tratamento claramente distinto aos partidos com representação parlamentar e em particular à sobrevalorização daqueles que se presume, antecipando o voto dos Portugueses, sairá o futuro governo. Tornando-se, assim, quase dispensável a consulta popular…
Constatou a AACS que “Sendo as sociedades democráticas sociedades abertas e sendo as eleições justamente um momento alto dessa abertura, de ponderação e de escolha entre propostas de futuro, importa exprimir equitativamente essa diversidade de propostas, em atenção ao direito de ser informado que a todos assiste”.
Assim, Alta Autoridade para a Comunicação Social aprovou em reunião plenária de 3 de Fevereiro de 2005:
- Reiterar o seu empenhamento na salvaguarda da liberdade de imprensa e de programação e o seu respeito pela autonomia dos responsáveis pela determinação dos conteúdos dos órgãos de comunicação social;
- Reafirmar que os deveres legais de isenção e de rigor informativo só podem responder ao direito dos cidadãos a ser informados, designadamente sobre as diversas propostas eleitorais e actividades significativas da respectiva campanha.
- Recomendar à RTP que – estando obrigada a observar o “rigor” e a “objectividade” e a “independência de informação” (Artº 46º da Lei nº 32/2003, de 22 de Agosto) e a informar de forma “pluralista” (al. b) do Artº 47º, nº 2, da mesma Lei) – actue segundo a letra e o espírito da lei, bem como do Contrato de Concessão do Serviço Público de Televisão, divulgando o essencial das propostas eleitorais de todas as candidaturas, noticiando as suas iniciativas relevantes, envolvendo nas séries de entrevistas e nos debates dirigentes das forças em presença.
Alguém notou as diferenças após estas deliberações? É que como diz o povo “de boas intenções está o inferno cheio”…
Mas já sabemos, embora recusando aceitá-lo, que as leis em Portugal não têm o mesmo valor para todos.
Mas TUDO TEM UM FIM...FORA COM ELES!

Humberto Nuno de Oliveira
Cabeça de lista por Santarém do PNR

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2005

PREITO DE HOMENAGEM A UM ADVERSÁRIO

Foi ontem lançado em Lisboa o livro Ousar Sonhar, Ousar Lutar, Ousar Vencer! do meu amigo e adversário político António Garcia Pereira, a quem, também desta "tribuna", desejo endereçar um abraço de enorme estima e consideração. Lá estive atestando que, para aqueles dotados de uma coluna, como é o caso, as divergências, que são muitas entre nós, são sempre superáveis e que a discussão ideológica séria é sempre possível e desejável.

A Ética é um reflexo da Política e esta deve ser sempre um reflexo daquela, ensinava Aristóteles. É assim que Garcia Pereira sempre pauta a sua intervenção, forçado a uma crítica, tal como nós, que raras vezes consegue superar as muitas barreiras censórias erigidas por um sistema corrupto que ambos condenamos.

De acordo com a sua ideologia, convicções profundas e de um modo de estar cativante que lhe é peculiar, como Aristóteles nos ensina na sua Ética a Nicomaco (livro imprescindível, cuja leitura aconselho aos que realmente gostam de Política, e que recentemente foi publicado entre nós numa extraordinária tradução do meu irmão, que não de sangue mas de irmandade na mais plena acepção da palavra, António Caeiro), Garcia Pereira procura, através da sua generosa e empenhada actividade política, a Excelência. Bem-haja por isso!

Aproxima-nos muita coisa, antes do mais o respeito e a consideração, afasta-nos um mundo de concepções, como ambos nunca ocultamos um do outro. Tal, porém, nunca impediu que entre nós, não obstante as sempre presentes réplicas nos nossos debates, o respeito pela verticalidade fosse factor de aproximação e respeito.

Numa coisa, entre outras, concordamos a cem por cento: no direito sagrado à Utopia, o que, num mundo tão falho de convicções, talvez seja o fundamental.

Parabéns pois pelo oportuno e interessante livro e um abraço do
Humberto Nuno de Oliveira

2500 VISITANTES!!!

Em 14 dias este blog teve 2500 visitantes. Para mim, neófito nestas andanças, parece-me um número extraordinário e revelador das inúmeras potencialidades das modernas vias de comunicação.
A todos, o meu obrigado! Agradeço os incentivos, as propostas construtivas e as mensagens de oferta de apoio.
Aproximamo-nos do início oficial da campanha. Dia 12 andarei pelo nosso amado Ribatejo, todas as disponibilidades são bem vindas.
O programa provisório, sujeito a alterações e sugestões deverá ser:
Rio Maior / Santarém / Almeirim / Alpiarça / Chamusca / Golegã / Entroncamento / Tomar.
Conto convosco e com o voto no PNR, porque
TUDO TEM UM FIM... FORA COM ELES!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2005

REPTO ACEITE!

A Drª. Sara Marques, cabeça de lista pelo nosso Distrito pelo Partido da Nova Democracia (PND), lançou no Jornal da Nova Democracia o repto aos seus adversários para uma resposta às seguintes questões, numa iniciativa que saudamos:


1º é a favor da limitação de mandatos?


2º se sim, essa limitação deve corresponder a quantos mandatos?


3º há quantos mandatos é deputado?


Não gostamos de deixar desafios sem resposta, para além do mais a quem merece o nosso respeito como adversário e simpatia como pessoa.


Aqui, pois, a resposta por parte do Partido Nacional Renovador e da sua candidatura por Santarém às questões levantadas.



1 – Partidário de uma credibilização verdadeiramente alternativa do modo da maneira de estar na política e não comprometido com “lastros” criados por outras militâncias, o PNR é favorável a uma clara limitação dos mandatos e, sobretudo, dos escandalosos privilégios inerentes aos mesmos. A política é por nós entendida como um serviço ao País.



2- A situação ideia seria, naturalmente, a de apenas um mandato. Considerando, porém, que a experiência adquirida pelos “não profissionais da política” se pode revelar da maior utilidade para o País num segundo mandato, este deve ser admissível e, talvez mesmo, desejável, tendo em conta o melhor serviço a Portugal.



3- O PNR não dispõe de representação parlamentar. Esperamos que num futuro próximo, para bem do país, quer o PND mas sobretudo o PNR possam dispor de representação em S. Bento, para melhor serviço a Portugal.



Tal como diz Sara Marques “enquanto o país não for governado por gente séria, verdadeira e frontal, não há políticas públicas que salvem o Estado”. Aplaudimos, naturalmente e apetece-nos convidar esta jovem advogada e excelente política (reler os meus ECOS DE CAMPANHA VI) a militar no Partido Nacional Renovador.



Humberto Nuno de Oliveira


Cabeça de lista por Santarém do PNR



terça-feira, 1 de fevereiro de 2005

ENTREVISTA AO CAUSA NACIONAL

1- O que o levou a ser candidato pelo PNR?

Devo afirmar que se tratou de um apelo ao qual, como nacionalista, me não pude furtar. Há anos, como sabem, que apoio as actividades do partido e com ele colaboro regularmente. Naturalmente que uma candidatura desta envergadura pressupõe outros compromissos e desafios, que aceitei, como costumo referir de modo a poder dar testemunho de uma tetralogia de vectores: Experiência / Razões / Valores / Fidelidade que sempre pretendo transmitir aos que me rodeiam.

Faço-o sobretudo, como um exemplo – um serviço - aos mais novos. Vale a pena lutarmos juntos, querelas à parte, por algo que nos é comum e amamos: PORTUGAL!

2- Inaugurou um blogue oficial de campanha, na sua opinião que benefício trará uma campanha virtual? Será a Internet o novo veículo de propaganda político?

Quando assumi o lugar de cabeça de lista por Santarém (embora nascido em Lisboa, todos que me conhecem sabem que me considero sempre Ribatejano, pois as minhas raízes familiares encontram-se em Tomar e em Benavente, e passei grande parte da minha infância naquela cidade) conversei com o meu amigo Pedro Guedes da Silva (experiente e excelente bloguista) que me exortou a fazer um blog. Com dificuldade, mas grande apoio do Raúl (o meu filho mais velho), iniciei esta bloguística aventura. Que se está a revelar um sucesso, em 10 dias visitaram o blog mais de 2000 pesssoas. Excelente!

Infelizmente, tirando os tempos de antena do PNR em que participo (e um debate em que participei no passado Sábado em Santarém), poucas oportunidades terá o partido de aparecer junto da opinião pública, tal é a censura e bloqueio do sistema. Assim, revela-se de fundamental utilidade esta nova ferramenta onde em tempo útil posso divulgar iniciativas e esclarecer quaisquer dúvidas ou comentários.

Estou certo que, para uma faixa etária mais jovem, a Internet é, de facto, o novo grande veículo de propaganda político. A massificação impera e longe vai o tempo das colagens de cartazes.

3- Quem lê o seu blogue, percebe claramente que existe um ataque cerrado aos políticos dos partidos do sistema. Vai focalizar a sua campanha no ataque aos políticos do sistema?

Não exactamente aos políticos pois acho que a “fulanização” a nada conduz e é tendencialmente baixa. Por exemplo: anda para aí uma campanha sobre as “opções” pessoais do Secretário-Geral do PS que me parece sem qualquer interesse, quem está na política deve ser julgado pelo seu valor, que no caso é nenhum, e não por eventuais “tendências”, por muito reprováveis que sejam.

Mas voltando à questão. Independentemente das nossas convicções é evidente que o sistema, e seus partidos, está podre, caduco e tenta através da censura e apagamento dos demais perpetuar-se. É contra esse sistema que vem enganando os portugueses, que energicamente lutarei e que em grande medida farei incidir a minha campanha (é, aliás, esse o tema que abordo nos espaços televisivos do PNR). Como meu lema de campanha escolhi aliás: TUDO TEM UM FIM…FORA COM ELES!

4- As regalias dos políticos terminariam com o PNR no governo? Além do tema da imigração, este tema podia ser uma bandeira eleitoral?

Sim, sem qualquer margem para dúvidas! É escandaloso que num país pobre como o nosso existam políticos profissionais que, próximo dos 40 anos, se poderiam afastar de qualquer actividade laboral por se encontrarem suficientemente respaldados em chorudas reformas. É verdadeiramente um escândalo, uma ofensa para os portugueses, gastar o que se gasta com esses políticos e, simultaneamente, passar ao trabalhador a imagem da incerteza se daqui a uns anos terá direito à justa reforma para a qual trabalhou uma vida inteira. Seria caso para dizer que os esquemas compensam em Portugal. Não é, seguramente, o país que desejamos para nós e para os nossos filhos. O valor dado ao trabalho deve ser primordial e este deve, em primeiro lugar, ser assegurado aos portugueses.

5- Depreendemos que seria contra um aumento do ordenado dos deputados?

Claramente que sim, ou não estamos então num país em crise? Na realidade todos sabemos que a crise é só para uns tantos, mas… ao menos uma réstia de decência. Aliás, para o que uma significativa maioria dos deputados produz ganham já em demasia.

6- Santarém uma terra de tradições. É o PNR o partido indicado para preservar as tradições?

O Ribatejo é sem dúvida uma terra de encanto e tradições únicas neste nosso Portugal. Considero-me um acérrimo defensor das tradições e dos elementos que asseguram a nossa diversidade no único conceito de Europa que concebo: o de uma Europa de Pátrias soberanas e orgulhosas do seu passado e diferenças. Indiscutivelmente que o PNR é a força melhor posicionada para a defesa intransigente que urge fazer da nossa individualidade e identidade tão inconscientemente ameaçadas.

7- Obrigado pela entrevista. Quer fazer algum apelo aos eleitores e aos nossos leitores?

Eu é que agradeço ao Causa Nacional (http://www.causanacional.net/) o convite para esta entrevista que com muito prazer concedi, esperando ter ajudado a algum esclarecimento e colocando-me ao vosso dispor.

O grande apelo é o de que ninguém se abstenha, ainda que pelas mais diversas razões. A abstenção é nossa inimiga, não dos grandes partidos e do seu método eleitoral. Portugal está em risco de sobrevivência mas é ainda possível a nossa salvação colectiva. Dia 20 de Fevereiro não esqueçam, só o voto útil no PNR pode alterar este caminhar (ou empurrão…) para o abismo.