Preocupações demográficas - O "Diário de Notícias" de ontem publicou um interessante artigo do físico Sergei Kapitisa sobre a implosão da população na Rússia. Nele se aborda um drama comum a muitas sociedades europeias: o declínio rápido da população (entenda-se a própria).
Insiste aquele Professor do Instituto de Física de Moscovo, que urge retomar as antigas concepções de que "todas as actuações, todas as leis deveriam ser estudadas nos termos de ajudarem a preservar o povo".
Constatando que na Rússia actual uma subcultura do crime ameaça atingir o estatuto de cultura oficial, assume que a crise russa é uma manifestação de uma crise de ideias que tudo afecta, sobretudo a taxa de natalidade.
"A preservação do povo" exige nada mais nada menos que os nossos homens cuidem deles próprios de forma a poderem cuidar devidamente das nossas crianças.
Tantos paralelismos, tantas preocupações comuns assolam a Europa...
Ao lado... - Mesmo ao lado do artigo anterior o Engº João Cravinho ensinou-nos (dado o seu conclusivo "Já se percebeu?") sobre "Fachada atlântica, Ota e TGV". A espaços até lá encontramos coisas certas (importa valorizar a nossa posição como fachada atlântica europeia), mas outras são claramente contraditórias (como quer valorizar essa fachada ignorando, por exemplo, o porto de Sines???). Sobretudo importa anotar que, tendo o Engº Cravinho reconhecido que, no espaço onde nos situamos existe "uma Espanha com grande visão estratégica", Portugal não tenha querido, ou conseguido, desde há dezenas de anos definir claramente quais são os seus objectivos nacionais permanentes... é que sem eles, ao contrário do que se passa em Espanha, nenhuma estratégia será consequente.
Não basta pois, qual magister (ou mago tirando da cartola um coelho de circunstância), afirmar que relativamente aos temas versados na sua prosa "o enquadramento próprio à sua decisão não é conjuntural. É estrutural. Não é táctico. É estratégico". Tudo isso está certo... mas falta fazer o trabalho de casa: o quer ser Portugal e os portugueses e, meus amigos, essa dolorosa decisão vem sendo adiada há muitos anos... demasiados mesmo. E sem isso entramos apenas na gestão corrente do negócio público em que temos vivido. Oxalá não venhamos a ter que assistir ao cenário traçado pelo Dr. Jardim...
Estará a ACIME atenta? - Tememos que, com as declarações de hoje ao "O Diabo" o industrial Adolfo Roque (Presidente da "Revigrés"), seja obrigado a medidas idênticas às aplicadas ao nosso camarada Carlos Branco. Então não é que teve a ousadia (ou será heresia, ou racismo???) de afirmar que "a China é uma ameaça para Portugal".
Aplaudimos a lúcida entrevista deste nosso industrial e sinceramente esperamos que os atentos censores da ACIME estejam, desta feita, mais desatentos...
Insiste aquele Professor do Instituto de Física de Moscovo, que urge retomar as antigas concepções de que "todas as actuações, todas as leis deveriam ser estudadas nos termos de ajudarem a preservar o povo".
Constatando que na Rússia actual uma subcultura do crime ameaça atingir o estatuto de cultura oficial, assume que a crise russa é uma manifestação de uma crise de ideias que tudo afecta, sobretudo a taxa de natalidade.
"A preservação do povo" exige nada mais nada menos que os nossos homens cuidem deles próprios de forma a poderem cuidar devidamente das nossas crianças.
Tantos paralelismos, tantas preocupações comuns assolam a Europa...
Ao lado... - Mesmo ao lado do artigo anterior o Engº João Cravinho ensinou-nos (dado o seu conclusivo "Já se percebeu?") sobre "Fachada atlântica, Ota e TGV". A espaços até lá encontramos coisas certas (importa valorizar a nossa posição como fachada atlântica europeia), mas outras são claramente contraditórias (como quer valorizar essa fachada ignorando, por exemplo, o porto de Sines???). Sobretudo importa anotar que, tendo o Engº Cravinho reconhecido que, no espaço onde nos situamos existe "uma Espanha com grande visão estratégica", Portugal não tenha querido, ou conseguido, desde há dezenas de anos definir claramente quais são os seus objectivos nacionais permanentes... é que sem eles, ao contrário do que se passa em Espanha, nenhuma estratégia será consequente.
Não basta pois, qual magister (ou mago tirando da cartola um coelho de circunstância), afirmar que relativamente aos temas versados na sua prosa "o enquadramento próprio à sua decisão não é conjuntural. É estrutural. Não é táctico. É estratégico". Tudo isso está certo... mas falta fazer o trabalho de casa: o quer ser Portugal e os portugueses e, meus amigos, essa dolorosa decisão vem sendo adiada há muitos anos... demasiados mesmo. E sem isso entramos apenas na gestão corrente do negócio público em que temos vivido. Oxalá não venhamos a ter que assistir ao cenário traçado pelo Dr. Jardim...
Estará a ACIME atenta? - Tememos que, com as declarações de hoje ao "O Diabo" o industrial Adolfo Roque (Presidente da "Revigrés"), seja obrigado a medidas idênticas às aplicadas ao nosso camarada Carlos Branco. Então não é que teve a ousadia (ou será heresia, ou racismo???) de afirmar que "a China é uma ameaça para Portugal".
Aplaudimos a lúcida entrevista deste nosso industrial e sinceramente esperamos que os atentos censores da ACIME estejam, desta feita, mais desatentos...
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