Pois é, estimados camaradas e leitores. Qualquer dia emigro de Lisboa (a não ser que nas próximas eleições de dia 9 o PNR assuma o controlo da autarquia lisboeta). Então não é que, de acordo com o “Diário de Notícias” de hoje (p. 32) um Congresso vai estudar os meios de apostar no turismo ‘gay’…
Pensava eu, na minha proverbial ingenuidade que, o turismo servia para, antes do mais para, em ambiente de repouso e/ou lazer, alargar os horizontes e dar-nos a conhecer belas realidades diversas da nossa…afinal parece que tudo se resume ao que bem sabemos (ai a reportagem “Orgias Gay. Tudo às escuras” – Grande Reportagem 254 17.09.05 a que “ando a fugir”…). Mas porque interessará Lisboa em especial aos ‘gay’, porque não Ulan Bator? Ou que “encantos” quererá a cidade disponibilizar para os cativar?
E, a não valerem os encantos de Lisboa por si mesmos, porque não então diversicar a oferta. Lisboa para invisuais, Lisboa para marinheiros, Lisboa para bombeiros, etc…
Confesso que esta mania desses ditos ‘gay’ se auto segregarem (criando um mundo à sua medida) para depois nos atirarem à cara a homofobia me confessa a irritar.
Porque não “heterosessuais visitem Lisboa”? Parece-me, pessoalmente, mais normal…
Mas há mercados a explorar, é certo, por mim acho que se deve investir no turismo dos letãos, são gente bem comportada, civilizada, educada e bonita…Questões de gostos…
1 comentário:
Existe aqui uma questão que me causa espanto,o que significa na realidade turismo dirigido ao público homossexual? Porque se falamos de turismo normal não tem de ser dirigido a grupos sexuais específicos, a questão que se coloca é então o que tem de especial essa oferta turística homossexual em particular? O que consta nesses pacotes que possa atrair para Lisboa os homossexuais enquanto grupo? Não devem ser os monumentos, porque esses, creio ,tanto agradarão a heterossexuais como a homossexuais, o que oferece então a nossa capital para essa gente em especial?
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