Ribatejo vs. Regionalização - No III Congresso do Ribatejo (que após 58 anos de interrupção voltou à capital do Ribatejo) o autarca de Santarém, Rui Barreiro, defendeu o indefensável: a regionalização como “receita” para manter a unidade do Ribatejo.
Não terá entendido, cremos, que qualquer modelo de regionalização, para além da artificialidade e consequentes perigos para a individualidade nacional, pulverizará, obrigatoriamente, as regiões tal como as conhecemos. E se, como o afirmei na campanha, urge que o Ribatejo não se afunde na condição de periferia da Área Metropolitana de Lisboa, não é seguramente através da regionalização que atingiremos esse desiderato.
Perda de influência – Em ligação com a questão anterior a Golegã vai perder a Secretaria de Estado da Agricultura (eventualmente a única medida com interesse do anterior Governo), o progressista P.S. lá deve ter achado que o “Terreiro do Paço” lhe fugia por entre as mãos. O desacerto governativo tira o controle da agricultura do “coração da agricultura portuguesa”. Submarino ao fundo.
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