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terça-feira, 11 de outubro de 2005

DAS ELEIÇÕES...

Tirando o nosso resultado no município de Cascais e, eventualmente, no de Loures, os resultados do nosso Partido foram maus. Não falarei de derrota, pois, não alimentámos vãs expectativas em eleições que são muito personalizadas e se situam bem para lá dos interesses partidários…

Qualquer habitante de Lisboa, com mediana inteligência, temeria, antes do mais, a possibilidade da vitória do candidato do PS (que seguramente transformaria Lisboa na mais cosmopolita das capitais “gays”) do que a vitória de qualquer “ideologia”. Bem sei que, de acordo com a tradição municipalista portuguesa assim não deveria ser, e que as eleições municipais deveriam deter outra importância, mas enfim. A mediatização destas eleições, onde projectos alternativos como o nosso, são pura e simplesmente apagados e silenciados assim o determina. E, na realidade, o PNR ainda não logrou poder dispensar a projecção que uma campanha televisiva (como ocorreu nas passadas legislativas) lhe dispensa naturalmente, com óbvios resultados.

A nossa implantação local é ainda frágil e tal reflecte-se nos presentes resultados. As eleições autárquicas não são, ainda, o nosso combate.

Mas nada de pessimismos. Não se podem extrapolar contagens comparativas ao anterior sufrágio, pois tratam-se de realidades bem distintas. O crescimento do PNR é uma realidade, ainda não, porém, determinante a nível local.

Uma referência porém, impõe-se relativamente a estas eleições. O modo como sobranceiramente alguns políticos se referem aos resultados de candidatos independentes, os apelados “candidatos bandidos” (terminologia empregue por um partido onde tantos bandidos se acoitam…). Espantados com os resultados destes parecem passar estatuto de menoridade cívica aos eleitores daquelas localidades… Como sempre para esses “esquerdalhos” a democracia só é boa quando os votantes votam naquilo que eles querem…

Enfim…a Leste nada de novo!!!

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