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segunda-feira, 28 de novembro de 2005

A RESTAURAÇÃO QUE URGE FAZER

Na véspera de mais um dia maior da História da nossa pátria - o 1º de Dezembro - relembro os heróis de 1640 e constato como nos encontramos longe desses dias. Parece que nem mesmo os 60 anos de dominação espanhola noa afectaram tanto como estes desgraçados últimos anos...
A crise chegou a quase todos, o desânimo instala-se, a liberdade é uma mera palavra vã, a cleptocracia impera, a corrupção alastra, o compadrio é nota dominante, a degradação é galopante...
As duquesas de Mântua e os Miguéis de Vasconcelos esperam por nós... cada vez mais numerosos e poderosos.
Que nenhum Nacionalista fique em casa no próximo dia 1. Portugal precisa de todos os portugueses e como naquela manhã de 1640 traidores também os havia na sede do poder.
Não faltes!!! Vem gritar alto por um Portugal eterno que querem vender a retalho.

sexta-feira, 4 de novembro de 2005

JUSTIFICAÇÃO...

Alguns trabalhos científicos, ainda não acabados, entre mãos ocuparam-me o tempo livre nos últimos tempos e por essa razão privei os meus leitores (o que no fundo só é bom para eles...) dos meus textos ou comentários. Porém, dois acontecimentos tiraram-me desta letargia bloguística e levam-me a alinhavar duas breves notas...
Guerra em França - Como era previsível, pelos menos para os maus (ou seja nós...), a insustentável situação porque passa a Europa está a começar a produzir os seus efeitos. É claro que a culpa é dos europeus exclusores, xenófobos, etc... Deixo à imaginação dos leitores a restante adjectivação...
Nas notícias ontem um nosso representante em Paris apontava como motivo "alguma incompreensão da Polícia" (ora pois claro...). A minha dúvida é: será que teremos de pedir desculpa aos "jovens" (que só muito raramente alguém refere quem são...) pelo cenário de guerra que se vive em França... De facto, em nome da ditadura do politicamente correcto, inverteram-se os valores... não sei se consigo viver neste mundo...
Campanha presidencial por cá - Tive que me deslocar em serviço, ontem, à Baixa de Lisboa, ao passar pela Praça dos Restauradores fui apanhado por uma aterradora visão: uma gigantesca fotografia do mais destacado membro do clã Soares. Olhei melhor era a sede de campanha, presumo eu, do dito à presidência desta república... Passem lá e vejam... imaginem o preço da renda e donde virá o dinheiro para a mesma... que interesses estarão por trás dela... realmente a minha política não é esta...

quinta-feira, 20 de outubro de 2005

AS BESTAS QUE NOS (DES)GOVERNAM...

Assegurar a continuidade demográfica, promover os nascimentos (assegurando meios para tal aos seus habitantes) e garantir um harmonioso crescimento para os jovens e condições para tal garantir aos pais, deveriam ser prioridade de qualquer país normal. Mormente do nosso, onde a taxa de natalidade de há muitos anos para cá não é famosa. A nossa população envelhece e a isso se assiste de braços cruzados.
Ora as bestas que nos governam parecem agora querer encerrar as maternidades onde não ocorram pelo menos 1500 nascimentos por ano.
Medida de cegueira a vários níveis, no melhor estilo a que nos vem habituando este governo. Desertifica-se o interior e criam-se dificuldades àqueles que, contra ventos e marés, ainda teimam em ter filhos.
Claro que o governo já tem solução legalizam-se todos os imigrantes residentes em Portugal! Que lindo rumo leva este nosso País.
Mas porque não tomará este Sócrates a cicuta???

sexta-feira, 14 de outubro de 2005

NA HUNGRIA

No passado dia 6, em Budapeste, mantive uma reunião com o Secretário do MIÉP (Partido Húngaro da Justiça e da Vida), Dr. Àrpád Schmidt. Na reunião de cerca de duas horas constatamos as grandes convergências entre os nossos partidos e abordamos questões de interesse mútuo.

Partilhada a opinião de que, sem resolução dos problemas internos das várias nações europeias, dificilmente se poder erguer qualquer conceito justo de Europa que seja interessante para os povos europeus.

Entre os muitos aspectos abordados foram focadas as questões relativas ao silenciamento imposto pelos “media”, que lá como cá, visa o silenciamento de vozes alternativas e incómodas; o rigoroso acompanhamento policial das nossas actividades partidárias, como se de criminosos se tratasse quando a estes a polícia se vê limitada, quando não impedida, de atingir, as vergonhosas campanha de difamação, tão frequentemente movidas aos que ousam proferir a verdade e criticar o grande “centrão” do sistema, os problemas da imigração que na Hungria se verificam fundamentalmente com os ciganos relativamente a aspectos criminais e com os chineses relativamente a aspectos comerciais. Falando-lhe da situação em Portugal, foi interessante verificar, como os malefícios provocados pelo comércio chinês ali provocam os mesmos efeitos.

Amplamente debatida a sintonia entre as nossas duas nações sobre o estado do ensino e cultura nos dois países que quase negam os valores pátrios, provocando consequentemente uma objectiva política de desnacionalização, que aparentemente parece imposta por organizações supra-nacionais…

Pelo Secretário do MIÉP foi-me ainda dado de um gravíssimo problema que afecta os húngaros: a de vitimização imposta que lhes é imposta pelo facto de terem sido aliados do Eixo na 2ª Guerra Mundial e, supostamente, responsáveis pela deportação de 600.000 judeus. Em nome desta cifra, ainda hoje, com dinheiro público, se pagam compensações à comunidade judaica local que, assim, prospera à custa do já tão empobrecido povo húngaro. Pela denúncia de tal escandaloso facto não admira, pois, que, por não silenciarem a verdade, ainda sejam acusados de anti-semitismo. Sempre os mesmos rótulos oportunos.

terça-feira, 11 de outubro de 2005

DAS ELEIÇÕES...

Tirando o nosso resultado no município de Cascais e, eventualmente, no de Loures, os resultados do nosso Partido foram maus. Não falarei de derrota, pois, não alimentámos vãs expectativas em eleições que são muito personalizadas e se situam bem para lá dos interesses partidários…

Qualquer habitante de Lisboa, com mediana inteligência, temeria, antes do mais, a possibilidade da vitória do candidato do PS (que seguramente transformaria Lisboa na mais cosmopolita das capitais “gays”) do que a vitória de qualquer “ideologia”. Bem sei que, de acordo com a tradição municipalista portuguesa assim não deveria ser, e que as eleições municipais deveriam deter outra importância, mas enfim. A mediatização destas eleições, onde projectos alternativos como o nosso, são pura e simplesmente apagados e silenciados assim o determina. E, na realidade, o PNR ainda não logrou poder dispensar a projecção que uma campanha televisiva (como ocorreu nas passadas legislativas) lhe dispensa naturalmente, com óbvios resultados.

A nossa implantação local é ainda frágil e tal reflecte-se nos presentes resultados. As eleições autárquicas não são, ainda, o nosso combate.

Mas nada de pessimismos. Não se podem extrapolar contagens comparativas ao anterior sufrágio, pois tratam-se de realidades bem distintas. O crescimento do PNR é uma realidade, ainda não, porém, determinante a nível local.

Uma referência porém, impõe-se relativamente a estas eleições. O modo como sobranceiramente alguns políticos se referem aos resultados de candidatos independentes, os apelados “candidatos bandidos” (terminologia empregue por um partido onde tantos bandidos se acoitam…). Espantados com os resultados destes parecem passar estatuto de menoridade cívica aos eleitores daquelas localidades… Como sempre para esses “esquerdalhos” a democracia só é boa quando os votantes votam naquilo que eles querem…

Enfim…a Leste nada de novo!!!

sexta-feira, 23 de setembro de 2005

QUALQUER DIA VOU-ME EMBORA... OU SOBRE O TURISMO EM LISBOA

Pois é, estimados camaradas e leitores. Qualquer dia emigro de Lisboa (a não ser que nas próximas eleições de dia 9 o PNR assuma o controlo da autarquia lisboeta). Então não é que, de acordo com o “Diário de Notícias” de hoje (p. 32) um Congresso vai estudar os meios de apostar no turismo ‘gay’…

Pensava eu, na minha proverbial ingenuidade que, o turismo servia para, antes do mais para, em ambiente de repouso e/ou lazer, alargar os horizontes e dar-nos a conhecer belas realidades diversas da nossa…afinal parece que tudo se resume ao que bem sabemos (ai a reportagem “Orgias Gay. Tudo às escuras” – Grande Reportagem 254 17.09.05 a que “ando a fugir”…). Mas porque interessará Lisboa em especial aos ‘gay’, porque não Ulan Bator? Ou que “encantos” quererá a cidade disponibilizar para os cativar?

E, a não valerem os encantos de Lisboa por si mesmos, porque não então diversicar a oferta. Lisboa para invisuais, Lisboa para marinheiros, Lisboa para bombeiros, etc…

Confesso que esta mania desses ditos ‘gay’ se auto segregarem (criando um mundo à sua medida) para depois nos atirarem à cara a homofobia me confessa a irritar.

Porque não “heterosessuais visitem Lisboa”? Parece-me, pessoalmente, mais normal…

Mas há mercados a explorar, é certo, por mim acho que se deve investir no turismo dos letãos, são gente bem comportada, civilizada, educada e bonita…Questões de gostos…

quinta-feira, 22 de setembro de 2005

DESFAZENDO EQUÍVOCOS...

Alguns camaradas enviaram comentários, um deles pelo menos anónimo (e todos os leitores do Santarém-Nacional sabem o que penso dos anónimos...), sobre o Dr. Miguel Castelo-Branco, que parece se tornou ultimamente motivo de "combate" na "blogosfera". Os que me lêem conhecem-me, e não duvidarão da minha coragem e posicionamento político, por isso irão seguramente permitir-me alguns comentários.

Há poucos dias atrás escrevi num comentário à nossa Manifestação de Sábado passado no Santos da Casa: "Claro podemos sempre cruzar os braços, esperar que o "nirvana" ideológico invada a "direita" e deixar Portugal afundar-se mais...
Só com todos os nacionalistas poderemos erguer o movimento nacionalista ou então permanecermos nos grupelhos de vão de escada que praticam autofagia para gáudio da esquerda.
"
Os que ouviram o meu discurso de encerramento sabem bem o que penso, dispenso-me pois de comentar o que então proferi. Relembro apenas que, independentemente das minhas convicções político-filosóficas pessoais (que pouco interessam e menos conhecem…), sempre me tenho batido por congregar as sinergias do movimento nacionalista. Independentemente das minhas convicções pessoais (volto a sublinhar) venho, ao longo dos anos, demonstrando igual respeito e mesmo acarinhando as tendências mais revolucionárias e as mais moderadas no seio do nosso movimento. Nunca tive problemas em ser amigos dos “skins”, quando isso, tantas vezes, me trouxe gravíssimos problemas profissionais e pessoais (nos idos de 90 tive a minha casa revistada, telefone sob escuta e ficha na DCCB, pois, alegadamente, seria o mentor ideológicos dos mesmos...), e assim continuarei. Acho que todos sabem que podem ter em mim interlocutor sincero, fiel e camarada. A ter algum mérito a minha militância de dezenas de anos, que seja esse!

Tento sempre compreender todos. Compreendo os de mais “sangue na guelra”, como compreendo aqueles que após anos de militância (por exemplo o MCB, preso durante meses em presídio militar pelas suas posições políticas nacionalistas e espancado por militantes do PSR, entre muitas outras considerações políticas abonatórias que dele poderia fazer) se pretendem desligar do mundo político, do mundo político activo sem que por tal os devamos considerar traidores. Seguramente, posso afirmá-lo, que MCB já votou PNR, seguramente que, podendo ser pontualmente nosso adversário, não é nosso inimigo (fomos colegas de curso e de inúmeras cruzadas políticas, conheço-o, pois, filosófica e ideologicamente, bem), conheço-lhe a coragem (tantas vezes tivemos de enfrentar centenas de comunistas hostis na FLL, e não éramos senão 4…), não é, pois, pessoa para se ocultar na cobardia do anonimato, defeitos, terá, como todos nós.

Não percebo pois a necessidade autofágica que frequentemente nos assola…e há, de facto, para aí tanto traidor e inimigo…o que não falta é gente que nos odeie.

Temos que contar com os que estão connosco, é certo. Num interessante “post” a Portvguesa chamou a atenção para os "manifestantes de sofá". Parece-me, sim, que aí temos um problema que nos deva preocupar e sobre o qual teremos que reflectir.

Um último apelo a todos de nós que alguma responsabilidade política possamos deter: nesta caminhada dura que em boa hora decidimos fazer, ao contrário do que se passa com os esquerdistas, os nossos actos nunca são individuais, tenta-se sempre, se necessário através da invenção (lembra-me há muitos anos atrás a obsessão de se inventar um movimento “skinhead”, quando ele não existia – pura e simplesmente – existiam “skinheads” e não-skinheads que partilhavam espaços [Tapadinha, Bairro Alto, etc.] e que em comum tinham preocupações nacionalistas) de grupos ou organizações, mais grave se torna, pois, quando elas existem, assim, pensemos bem no que actos “individuais” podem trazer de prejuízo ao movimento.

Que a “blogosfera” sirva de afirmação de ideias e da nossa superioridade e não um espelho da imundice da baixa e reles forma de fazer política que campeia lá para os lados de S. Bento.

Um abraço do Vosso Camarada

Humberto Nuno de Oliveira

quarta-feira, 21 de setembro de 2005

"O DIABO" NÃO FALHA...

Ligou-me ontem uma atenta camarada dizendo-me que lhe parecia estranho que “O Diabo” nada tivesse publicado sobre a nossa Manifestação de Sábado. Ainda não tinha lido o jornal e lá lhe expliquei que o nosso jornal não tem uma equipa tão numerosa e que provavelmente, embora a tivesse noticiado, não teria dela feito a cobertura.

Porém, lendo o jornal à noite vejo que o meu amigo, notável prosador de fino humor, Walter Ventura, não deixou passar em claro esse evento.

Aqui vai pois, para todos aqueles que ainda não compram o único semanário que vale a pena em Portugal, o comentário dado à estampa (pp. 16-17):

“Fora este festival filosófico [por a parte anterior da prosa versar o inefável Carrilho], da semana agora quase finda só vejo a manifestação que alguma malta porreira entendeu realizar no alto do Parque Eduardo VII contra a mariquice que nos invade. E bem pode dizer-se não me lembrar de sítio mais adequado já que, como todo o alfacinha sabe de ciência certa é local onde, desde que o sol se põe, malta da pesada, a coberto das sombras e das moitas dá largas ao seu orgulho de ser diferente e celebra essa diferença de formas que, pobre de mim, só me envergonhariam não só perante terceiros mas muito principalmente ante mim mesmo.

Em todo o caso, para cumprir os cânones que a moda da correcção política impõem, não quero aqui deixar de garantir nada me mover contra o homossexualismo que por aí campeia à descarada.

Quero lá saber!

No fundo, é lá com eles e, exercessem o vício com a discrição que o pudor impõe, nada mais me moveria do que a piedade por seres marcados física ou psiquicamente. Nem sequer me insurgiria contra os almejados «casamentos» se não teimassem em atirarmos à cara como coisa natural e desejável.

O que me chateia é a desvergonha, a amoralidade, a intenção nem sequer escondida de tudo nivelar lá pela bitola rateira onde se acoitam.(…)”.

segunda-feira, 19 de setembro de 2005

DEVER CUMPRIDO!



Seríamos 400 e tal, rondando mesmo os 500, os que, uma vez mais, não nos negámos a dizer: Presente! Poderemos ser ainda poucos, mas não baixaremos os braços, não assistiremos passivamente à destruição de Portugal e dos seus valores.
Os intolerantes os portuguesofóbicos ou nacionalistofóbicos presentearam-nos com alguns papéis demonstrativos do seu humor, mostrando quem são os intolerantes... (mas sobre o tema da homossexualidade prometo voltar hoje ou amanhã a respeito de uma investigação surgida na "Grande Reportagem" este fim de semana).
A nossa manifestação decorreu ordeiramente, como é nosso timbre, nada havendo a dizer por parte da Polícia, com quem sempre prontamente colaboramos, embora o SIS não vigie o que devia e sempre eleja os manifestantes nacionalistas como os mais perigosos a vigiar...
Uma vez mais faltaram muitos que não tiveram coragem de aparecer... mas como na ocasião disse só fazem falta os que lá estiveram...os outros carpirão no futuro as mágoas da sua falta de coragem.
P.S. Algum camarada filmou as intervenções de abertura e encerramento?

sexta-feira, 16 de setembro de 2005

É JÁ AMANHÃ!!!


É já amanhã que, pelas 15 horas, sob a bandeira que a CML fez o favor de hastear no alto do Parque Eduardo VII nos iremos manifestar pela defesa das nossas crianças, contra o lóbi gay, a adopção de crianças por homossexuais e contra a pedofilia. Esta manifestação não é homofóbica, como se pretendeu afirmar, pois não se dirige contra os homossexuais, mas antes contra uma cultura generalizade de homofilia que se quer impor à sociedade como a normal e desejável.
Que o lóbi existe afirmaram-no conhecidos homossexuais, se dúvidas houvesse. É contra ele que lutaremos.
Amanhã todos à Manifestação, demos, uma vez mais, o carácter ordeiro e organizado das nossas inicativas ao contrário de outras tão toleradas da extrema-esquerda. Pela elevação o Povo acabará por compreender a verdade que infames campanhas jornalísticas pretendem ocultar.
Por Portugal e pelos Portugueses, todos à Manifestação.

A MANIPULAÇÃO, A MENTIRA E A ESTUPIDEZ

Do vermelho das armas, fogem atordoados os dragões de prata dos avoengos algarvios envergonhados pela manipulação, a mentira e a estupidez provocadas pelas fantasias sociológicas.
Que o Bloco de Esquerda fala frequentemente do que não sabe e não fala (de tanta coisa “interessante”) daquilo que sabe, já todos o sabemos. Mas como caiu em graça da comunicação social, e mais vale cair em graça do que ser engraçado, tudo lhes vai sendo permitido: até, pelos vistos, mentir descaradamente. Numa busca de mediatismo que contrasta com a temperança e tranquilidade que pareciam ser seus atributos, uma sua deputada veio a terreiro para, a coberto da tal comunicação social que lhes ouve os desvarios, dizer uma série de inverdades, que a não serem motivadas pela tal desenfreada busca de mediatismo, mereceriam firme procedimento criminal.
No Portugal Diário de ontem (15.09, 21:39) afirmava aquela deputada que “A manifestação é promovida por entidades e grupos que no passado já provocaram mortes”. Esta afirmação leviana, de suma gravidade, é como não ignorará quem a proferiu, uma descarada MENTIRA. O Partido Nacional Renovador é a única entidade organizadora de tal manifestação e ao mesmo não se adequam as torpes acusações proferidas. Custará, porventura, àquela deputada que a mesma seja promovida por uma organização tão legal como o seu BE, embora seguramente melhor, acrescentamos nós, mas essas concepções esquerdistas de “democracia” conhecemo-las demasiado bem…
Mas se porventura pretende referir, ainda que não tenha coragem de o afirmar publicamente, que haverá apoiantes do PNR que se enquadram em tal perfil, a soez colagem merece apenas dois reparos:
<!--[if !supportLists]-->1) <!--[endif]-->A existirem pessoas com tal perfil, as mesmas já pagaram com a privação da sua liberdade pelos actos cometidos, encontrando-se assim, livres do labéu que motivou tal condenação, ou será que a linda conversa da integração social dos ex-presidiários é só conversa para “ficar bem na fotografia” ou para os amigalhaços do BE, seja qual for o seu crime?
<!--[if !supportLists]-->2) <!--[endif]-->Porque será que, com conivência da comunicação social, o fantasma dos perigosos indivíduos para a sociedade só é imputado ao PNR? Não existem condenados nos outros partidos? Que pena tais dados não serem públicos, que surpresas nos estariam reservadas. Aposto que se a malta das FP-25 apoiasse o “berloque” seriam recebidas de braços abertos… Até há ex-terroristas a apoiar um candidato às presidenciais… Mas é claro, no seu mundo maniqueísta eles são os “bons” e nós os “maus”, nada de mais, conhecemos de gingeira os “amanhãs que cantam”…
Na ânsia de defender o indefensável aquela deputada dá-nos ainda a conhecer que, segundo a sua perspectiva distorcida, há um “gheto” na cidade de Lisboa, local de auto-segregação: o Príncipe Real (para onde aliás a manifestação se não dirige; conviria ao menos fazer bem o “trabalho de casa”…), parece ser zona não permitida aos não gay nesta cidade…Ora francamente já não há paciência para a manipulação, a mentira e estupidez…

terça-feira, 13 de setembro de 2005

MANIFESTAÇÃO JÁ AUTORIZADA



O Governo Civil de Lisboa já apreciou e autorizou o nosso pedido de manifestação para o próximo Sábado.
Todos ao alto do Parque Eduardo VII pelas 15 horas.
Não faltes!!!

quinta-feira, 8 de setembro de 2005

MILITÂNCIA E DIVULGAÇÃO


O que falta desta semana e a próxima vão por à prova a nossa capacidade de mobilização. Todos nos devemos empenhar na recolha de assinaturas lançada pela Maria Lopes e a que se associou a nossa Juventude Nacionalista e divulgar activamente a nossa manifestação de Sábado, dia 17 de Setembro.
Recolhamos o máximo de assinaturas e divulguemos ao máximo a nossa manifestação. Não tenhamos ilusões, não teremos o mediatismo (os jornais do sistema já perceberam o quanto ajudaram ao nosso sucesso), que nos foi na altura dispensado.
A tarefa é grande mas o motivo é sem dúvida do interesse dos Portugueses!

terça-feira, 6 de setembro de 2005

NO "DN" DE HOJE

Na página 11 do "Diário de Notícias" de hoje a respeito das eleições autárquicas para a capital escreve-se:
PS e CDS partilham preocupações

Olha que grande novidade acrescentou eu!!!

sexta-feira, 2 de setembro de 2005

NIETZSCHE SOBRE A EUROPA HÁ 120 ANOS

"a luta contra a opressão cristiano-eclesiástica exercida desde há milhares de anos (...) criou na Europa uma maravilhosa tensão de espírito que nunca havia existido na terra: e com um arco tão fortemente tenso é possível agora atirar aos alvos mais longínquos. É verdade que o homem da Europa sente esta tensão como um mal e, por duas vezes, fizeram-se amplas tentativas para afrouxar o arco: primeiro, pelo Jesuítismo e em seguida pelo Iluminismo democrático. (...) Mas nós (...) bons europeus e espíritos livres, muito livres - possuímos ainda todo o mal do espírito e toda a tensão do seu arco! E talvez também a flecha, a missão e, quem sabe? o alvo..."
(Para além do bem e do mal)

quinta-feira, 1 de setembro de 2005

FALTAM 17 DIAS...



Começa a contagem decrescente para a manifestação convocada pelo PNR em defesa das crianças portuguesas. O mote principal é contra a possibilidade de adopção de crianças por "casais" homossexuais e consequente lóbi gay e pela exigência da pena máxima para crimes de pedófilia.
Que ninguém falte no dia 17 pelas 15 horas em Lisboa.

quarta-feira, 31 de agosto de 2005

NOVA LEI DA IMIGRAÇÃO...???

Após escutar as declarações de ontem do ministro da Administração Interna creio bem que dificilmente vivemos no mesmo país. Reputa o referido governante (da tal maioria que foi eleita à custa de uma mentira qualificada, como muito bem referiu a Profª. Maria Filomena Mónica) que a legislação actual é demasiado restritiva e causa demasiados problemas aos imigrantes. Embora o 1º de Abril ainda venha longe, só pode ser uma mentira...
Teme-se, pois, o pior sobre as regras as serem apresentadas ao parlamento até ao final do ano...
É fartar vilanagem...

terça-feira, 30 de agosto de 2005

NA IMPRENSA...

Preocupações demográficas - O "Diário de Notícias" de ontem publicou um interessante artigo do físico Sergei Kapitisa sobre a implosão da população na Rússia. Nele se aborda um drama comum a muitas sociedades europeias: o declínio rápido da população (entenda-se a própria).
Insiste aquele Professor do Instituto de Física de Moscovo, que urge retomar as antigas concepções de que "todas as actuações, todas as leis deveriam ser estudadas nos termos de ajudarem a preservar o povo".
Constatando que na Rússia actual uma subcultura do crime ameaça atingir o estatuto de cultura oficial, assume que a crise russa é uma manifestação de uma crise de ideias que tudo afecta, sobretudo a taxa de natalidade.
"A preservação do povo" exige nada mais nada menos que os nossos homens cuidem deles próprios de forma a poderem cuidar devidamente das nossas crianças.
Tantos paralelismos, tantas preocupações comuns assolam a Europa...

Ao lado... - Mesmo ao lado do artigo anterior o Engº João Cravinho ensinou-nos (dado o seu conclusivo "Já se percebeu?") sobre "Fachada atlântica, Ota e TGV". A espaços até lá encontramos coisas certas (importa valorizar a nossa posição como fachada atlântica europeia), mas outras são claramente contraditórias (como quer valorizar essa fachada ignorando, por exemplo, o porto de Sines???). Sobretudo importa anotar que, tendo o Engº Cravinho reconhecido que, no espaço onde nos situamos existe "uma Espanha com grande visão estratégica", Portugal não tenha querido, ou conseguido, desde há dezenas de anos definir claramente quais são os seus objectivos nacionais permanentes... é que sem eles, ao contrário do que se passa em Espanha, nenhuma estratégia será consequente.
Não basta pois, qual magister (ou mago tirando da cartola um coelho de circunstância), afirmar que relativamente aos temas versados na sua prosa "o enquadramento próprio à sua decisão não é conjuntural. É estrutural. Não é táctico. É estratégico". Tudo isso está certo... mas falta fazer o trabalho de casa: o quer ser Portugal e os portugueses e, meus amigos, essa dolorosa decisão vem sendo adiada há muitos anos... demasiados mesmo. E sem isso entramos apenas na gestão corrente do negócio público em que temos vivido. Oxalá não venhamos a ter que assistir ao cenário traçado pelo Dr. Jardim...

Estará a ACIME atenta? - Tememos que, com as declarações de hoje ao "O Diabo" o industrial Adolfo Roque (Presidente da "Revigrés"), seja obrigado a medidas idênticas às aplicadas ao nosso camarada Carlos Branco. Então não é que teve a ousadia (ou será heresia, ou racismo???) de afirmar que "a China é uma ameaça para Portugal".
Aplaudimos a lúcida entrevista deste nosso industrial e sinceramente esperamos que os atentos censores da ACIME estejam, desta feita, mais desatentos...

segunda-feira, 29 de agosto de 2005

O CULTO DO ANORMAL...

O termo anormal, define (com todas as limitações e eventuais imprecisões) tudo aquilo que não pertence à normalidade, sendo esta ditada por um conjunto de normas e valores aceites por uma dada sociedade. Concorde-se ou não... sem que tal implique, necessáriamente, considerações de carácter negativo.
Verifica-se, porém, nos nossos dias um autêntico trabalho de "sapa" que visa a transformação do anormal em normal ou mesmo, ainda mais grave, em algo desejável, imitável ou mesmo objecto de culto.
Surgem estas notas a respeito de mais um programa projectado para a nossa já decadente televisão o "Esquadrão G", trata-se de mais uma aberração que visa promover a massificação dos desígnios do lóbi gay.
Militante e oportuna, como convém, a Juventude Nacionalista avançou com um abaixo-assinado que visa impedir a exibição de tal produto pelas nossas televisões.
Façamos o que está ao nosso alcance para impedi-lo... antes que aquilo que já foi proibido, crescentemente tolerado passe a ser obrigatório...

sexta-feira, 12 de agosto de 2005

COMUNICADO DA COMISSÃO POLÍTICA NACIONAL DO PNR

PNR VÍTIMA DE UM CASO DE PERSEGUIÇÃO POLÍTICA

O delegado do PNR no Porto, Carlos Branco, foi constituído arguido e encontra-se desde o passado dia 8 de Agosto sob Termo de Identidade e Residência por motivo de uma campanha que aquela distrital promoveu em defesa do comércio tradicional português.
A campanha, que apelava ao “boicote ao comércio e produtos chineses”, foi considerada «racista» pelos (simpáticos cavalheiros) indivíduos do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME), que apresentaram queixa na Polícia Judiciária. Carlos Branco alegou que a campanha não tinha por alvo os chineses enquanto pessoas ou comunidade, mas apenas os produtos importados da China e vendidos em território nacional, e que são fabricados com recurso a mão-de-obra infantil e num total desrespeito aos mais elementares direitos humanos — numa situação de clara concorrência desleal.
As medidas de coacção aplicadas configuram inegavelmente um caso exemplar de perseguição política. Tão estranho quando certos grupos de esquerda, na sequência da invasão do Iraque pelas tropas dos Estados Unidos, solicitaram o boicote de produtos americanos, não vimos indignação dos senhores do Alto Comissariado, nem quaisquer medidas coercivas.
Vemo-las agora, num ambiente de perseguição política contra o PNR e seus representantes, por estes sufragarem uma ideia comum a boa parte dos Portugueses: a defesa do comércio tradicional face à invasão de produtos chineses.

quarta-feira, 3 de agosto de 2005

MOVIMENTO 560



O sempre bem informado camarada Duarte no seu Pena e Espada trouxe-nos novas do interessantíssimo movimento 560 que defende a compra dos produtos feitos em Portugal. Como primeira impressão parece-me de todo o mérito e pessoalmente já sei o que irei estampar nas "t-shirts" (bem sei que isto não é nada português...mas generalizou-se...) deste Verão. Ora sigam lá o exemplo e ajudemos o 560!!!

sexta-feira, 29 de julho de 2005

COMUNICADO DA COMISSÃO POLÍTICA NACIONAL DO PNR

PNR RECLAMA PRISÃO EFECTIVA PARA INCENDIÁRIOS


Ante a apatia das autoridades perante mais uma vaga de fogos que ciclicamente devastam as florestas do nosso país, o PNR, para além de lamentar a inexistência de uma correcta política florestal, vem reclamar junto dos governantes a coragem necessária para promover a alteração do Código Penal, com vista ao substancial agravamento das penas previstas por fogo posto (que no máximo, o que jamais acontece, só pode ir até aos 10 anos) e que em caso algum a pena possa ser substituída por qualquer outro mecanismo, quer para os autores materiais, quer para os seus mandantes.

Os portugueses e o PNR não se podem conformar que, não obstante o inferno que todos os anos assola o nosso País, não haja nenhum incendiário desde 1998 a cumprir pena de prisão por tão hediondo crime.

quinta-feira, 28 de julho de 2005

ÚLTIMAS CÁ DO BURGO... Recebidas por mail...

Animado pelo anúncio da recandidatura de Mário Soares à Presidência da República, o nosso querido Eusébio já confirmou o seu regresso à Selecção. Por seu turno, António Calvário começou a ensaiar o tema que vai levar ao Festival da Eurovisão de 2006. No caso de Rosa Mota, a atleta portuense reconheceu não ter tempo para se preparar devidamente para os Jogos Olímpicos, a disputar na Alemanha em 2008, pelo que resolveu adiar o seu regresso para os Jogos de Paris, em 2012, nos quais participará como maratonista...

sexta-feira, 22 de julho de 2005

QUE FARÁ O SR. BENSAÚDE???

Há poucos meses atrás (e, obviamente, sem querer defender o anterior governo, tão mau como este…) o Sr. Bensaúde resolveu meter o país numa fantástica embrulhada…alegando exactamente o que nunca bem explicou.

Agora que os motivos são, evidentemente, tão ou mais graves que os anteriores e além do mais decorrido tão pouco tempo depois de empossado o novo governo (será que já teria mesmo terminado o denominado período de estado de graça?), que irá fazer o, cada vez mais, presidente de alguns portugueses?.

terça-feira, 19 de julho de 2005

NA IMPRENSA...

SOMOS TODOS RACISTAS – Assim começa a crónica de Isabel Stilwell directora da “Notícias Magazine” (edição 686 de 17 de Julho), a propósito dos recentes acontecimentos em Londres, uma interessante crónica da qual, com a devida vénia, transcrevemos o seguinte:

Somos todos racistas. E suportamos mal a diferença. A cor é apenas a mais óbvia, aquela que «salta aos olhos», mas se formos capazes de uma autocriticazinha rapidamente percebemos que dividimos o mundo em irmão, meios-irmão, primos direitos, em segundo, terceiro ou quarto grau, guardando ainda um canto para aqueles que não nos são nada, ou quase nada. Os atentados de Londres tocam-nos mil vezes mais do que as explosões que todos os dias abalam o Iraque, e matam gente tão inocente como aquela que naquela manhã apanhou o metro. Mas a verdade é que a dor só se torna tão mais próxima quanto mais próximas de nós forem as vítimas. Horas depois das notícias dos ataques em Inglaterra, as rádios e as televisões davam conta dos contactos feitos junto de embaixadas e consulados para saber se algum dos «nossos» teria sido apanhado na tragédia. Para suspirarmos de alívio quando o ferido afinal era colombiano, ou seja, um primo já afastado, merecedor da nossa solidariedade, com certeza, mas não das nossas lágrimas.

Deixo os comentários aos estimados leitores.

POST DE VERÃO – Sob o título “A praia finalmente” na mesma edição de “Notícias Magazine” escreve Zé de Bragança o seguinte:

A praia é, ontem como hoje, mais do que um destino desejado, uma convenção social. Vai-se para a praia porque toda a gente vai para a praia. Não propriamente porque se gosta. O destino balnear é escolhido por critérios de beleza, relaxamento e sossego [era bom se assim fosse, acrescento eu…], mas em função da moda que no momento impera em cada estrato social. A baixa classe média, do metalúrgico ao dono de retrosaria, opta pela Quarteira; os professores, escrivães e gerentes bancários acantonam-se em Montegordo; a gente bem, pretensamente bem, com aspirações ao estatuto e respectivos apêndices plantam-se no Ancão. E por aí fora, num et cetera tão longo quanto o número de praias que bordam a orla marítima portuguesa. Em cada uma destas grandes superfícies de corpos seminus encontramos as mesmas pessoas com que nos relacionamos durante o ano inteiro. Com uma diferença, geralmente desagradável: estão despidas.

Confesso que, amante de praias desertas, ou quase, e mesmo assim pouco e sobretudo sem paciência para “socialites”, ainda menos na praia, achei este texto fantástico.

sexta-feira, 15 de julho de 2005

RECEBIDO POR E-MAIL - 200 ANOS DEPOIS

Recebi por e-mail de um amigo a seguinte mensagem que pela sua graça convosco partilho:

«Napoleão Bonaparte, durante as suas batalhas usava sempre uma camisa de cor vermelha. Para ele era importante porque, se fosse ferido, na sua camisa vermelha não se notaria o sangue e os seus soldados não se preocupariam e também não deixariam de lutar. Toda uma prova de honra e valor

Duzentos anos mais tarde, Sócrates usa sempre calças castanhas!!!

E fica tudo dito.

segunda-feira, 11 de julho de 2005

COMUNICADO DA COMISSÃO POLÍTICA NACIONAL DO PNR

O PNR e a Lei da Nacionalidade

O governo anunciou a sua intenção de, com carácter de urgência, rever a Lei da Nacionalidade, com vista a tornar mais fácil a obtenção da nacionalidade portuguesa e consagrar o «jus solis». Quer isto dizer que a nacionalidade portuguesa será concedida a quantos nasçam em Portugal, quaisquer que sejam as suas origens.

A medida visa, segundo os que nos governam, facilitar a «integração» social dos imigrantes. Trata-se ou de ignorância, ou de má-fé! Por um lado, a maior parte dos imigrantes não quer ser «integrada», antes exige viver de acordo com os costumes e usos de seus antepassados; por outro lado, a «nacionalização» destes estrangeiros vem dificultar ou até mesmo impedir a indispensável expulsão ou repatriamento dos mesmos nos casos em que cometam crimes, por exemplo

O PNR entende por isso que, a ser alterada, a legislação deve caminhar no sentido da consagração do «jus sanguinis», à semelhança do que ocorreu já noutros Estados da União Europeia, como a Irlanda.

Os Portugueses são os filhos dos Portugueses. A nacionalidade não se compra; herda-se.

11 de Julho de 2005

sexta-feira, 8 de julho de 2005

A VERDADEIRA FACE DA XENOFOBIA...

Ontem ao regressar a casa, depois de um longo dia de trabalho, nos transportes públicos da margem sul (autocarro da Trafaria para a Costa, 19h30), surpreendi, embora habitualmente distraído desse tipo de conversas, uma “edificante” conversa entre dois imigrantes brasileiros. Confesso que foi o tema que me fez apurar o ouvido e prestar atenção a conversas de outrém o que, como referi, habitualmente não faço.

Os referidos imigrantes estavam sentados no autocarro na fila atrás da minha, logo não os tinha sequer visto, apenas ouvindo o teor da conversa que versava a sua profunda ingratidão relativamente ao país de acolhimento – o Nosso.

Entre diversos desaforos comentava a senhora que diariamente quando acordava para ir trabalhar chorava, que trabalhava muito e que no Brasil às duas da tarde já andaria numa vida social muito interessante, visitando os amigos, parando nos bares, indo à praia, etc. e que em Portugal, ao invés, trabalhava até tarde, o ambiente não era festivo e andava deprimida e “stressada”.

O outro imigrante lá ia dando o seu assentimento, condimentando ainda mais as saudades da “boa vida” brasileira e, na generalidade, concordando com a sua compatriota. Mas até então, para além da ingratidão demonstrada e da incontornável e lógica questão: o que estão cá então a fazer? nada de extraordinário. Acontece porém que a dado momento a criatura feminina reforçando o aspecto do “stress” provocado pela vida laboriosa em Portugal acrescentou “é por isso que este povo é uma merda”. E eis que aquela conversa privada se tornara numa clara ofensa aos portugueses. Voltei-me para trás e fiz-lhes ouvir o meu desagrado. Da subsequente discussão havida não procuro louros nem seu teor interessa (que aliás facilmente imaginarão). O que importa acentuar, sim, é a profunda xenofobia, não sei mesmo se racismo, porque ambos eram pretos(*), daqueles que aqui vêem trabalhar manifestando tão desrespeitosa opinião pelo país e povo que os acolhe.

Onde está, então a xenofobia?

(*) É assim, sem falsos eufemismos, que os meus amigos pretos são e querem ser tratados e eu por branco por eles o que, naturalmente nada me chateia. Complexos tenha-os quem quiser… ou então passamos todos a castanhos e cor-de-rosa....

terça-feira, 5 de julho de 2005

COMUNICADO DA COMISSÃO POLÍTICA NACIONAL DO PNR

Jardim dá razão ao PNR

Alberto João Jardim, em recentes declarações, condenou a invasão imigrante de que Portugal é alvo, salientando a concorrência desleal que tanto prejudica o povo madeirense. Fê-lo no seu estilo costumeiro: sem papas na língua, nem receio do “politicamente correcto”.

O PNR aprecia a coragem do Presidente da Região Autónoma da Madeira, e faz notar que as suas declarações vêm ao encontro do que este Partido tem vindo persistentemente a denunciar e defender. Alto à imigração!

Defender Portugal e os Portugueses não é crime! Ao invés, é um acto da mais elementar justiça. Por muitos rótulos que a ditadura do pensamento único nos queira colocar, e por muito que tentem distorcer sistematicamente as nossas ideias, não nos deteremos face a tentativas torpes de diabolização.

Crime, isso sim, é a traição à Pátria e ao povo português, vinda da extrema-esquerda e de boa parte do sistema, que saem sempre em defesa de quem nos invade, ignorando as graves sequelas que isso provoca a Portugal.

Será Alberto João Jardim “racista” e “xenófobo” por ter proferido tais afirmações? Será o PNR “racista” e “xenófobo” por denunciar incansavelmente a invasão imigrante? Quer-nos parecer que racistas anti-portugueses, isso sim, são antes aqueles que cega e fanaticamente exigem tolerância com quem nos desrespeita e são intolerantes com quem defende Portugal.

5 de Julho de 2005

quinta-feira, 30 de junho de 2005

NOTAS SOLTAS VII

NÃO HÁ “PACHORRA”… - Uma organização de extrema-esquerda, com assento parlamentar, parece ter passado à clandestinidade e optado pelo caminho terrorista para o socialismo…Na sua página oficial, na área destinada à juventude, publicita que, num acampamento de Verão, irá realizar: “Workshops artísticos: Momentos de cultura, descontração e aprendizagem vão acontecer de manhã vários em simultâneo: desde artes murais a teatro, passando pela percussão, desobediência civil ou actos circenses e equilibrismo”. É que na realidade é precisa muita arte de circo e equilibrismo (ou mesmo malabarismo) para se não ver o que pretende esta gente que, naturalmente, e contrariamente aos ferozes nacionalistas não constituem qualquer ameaça.

Entre rufos e tambores a artística desobediência civil versará segundo o dirigente José Soeiro as “artes” do boicote, de ocupação de espaços públicos, de comportamento numa manifestação (presumimos que, dadas as evidências passadas dos próprios, se não trata de manter boa ordem…), resistência à agressão policial (segundo a cartilha do bloco, no fundo, qualquer intervenção da Polícia…). Enfim, no fundo nada a que a indigência da malta maltrapilha dos “charros” não nos tenha habituado.

Parece-nos, porém, salvo douta e melhor opinião que há, face ao ordenamento jurídico português, aqui incluídas actividades proibidas. Ninguém protesta por esta segunda edição de tão “interessante “actividade? Imaginem que semelhante iniciativa era promovida pelos perigosos nacionalistas (o que seria desde logo impossível por estes advogarem o cumprimento da Ordem Pública), a coberto do “tenebroso” PNR, já teria, no mínimo caído, novamente, o Carmo e a Trindade. E depois querem-nos fazer crer que os portugueses são todos iguais e que vivemos em democracia…

O Presidente de alguns portugueses já terá tomado providências, certamente. As forças de segurança (não por sua vontade mas das suas “chefias”) já se agitam…

Francamente, não há pachorra para a “esquerdite” deste nosso país. Como se consente, impunemente, que se faça da mestria da sabotagem ao bom andamento das instituições nacionais uma mais valia?

Realmente cada vez mais estou em guerra com este mundo “moderno” onde os bons passaram a ser maus e os maus bons. Só há um nome para isto, não tenhamos medo de o afirmar: subversão de valores. Se vivêssemos em monarquia ainda poderíamos gritar: Aqui d’el Rei….mas assim nem isso.

SÓ UMA LINHA (pois o Carlos Blanco de Morais já disse tudo...) - Jus sanguinis!!!

sexta-feira, 24 de junho de 2005

RECEBIDO POR E-MAIL - DÚVIDA EXISTENCIAL...

Com o Sócrates no governo, o Barroso na Comissão Europeia, e o Guterres na "Comissão dos Refugiados" - nós fugimos para onde?

quarta-feira, 22 de junho de 2005

NOTAS SOLTAS VI

Já está tudo dito, mas... - Mas ficava-me mal não alinhavar meia dúzia de palavras sobre a grande manifestação de Sábado. Quem lá esteve (muitos mais do que esperavam, muito menos do que eu gostaria...) viu o que se passou e como funciona a (des)informação em Portugal. Todos (os que vencemos a barreira do medo e do preconceito e não faltámos) estamos, não obstante, de parabéns. E a mim me parece que a este ritmo ainda teremos que fazer outra (maior) em breve. Oxalá me engane...

Palavras importantes sobre a "Cova da Moura" - «Que bairro é este em que o próprio Presidente da República não se sente seguro?». Esta afirmação não é de nenhum perigoso xenófobo, racista ou nazi mas do Embaixador de Cabo Verde, Onésimo Silveira, envergonhado com a participação dos seus nacionais ou descendentes nos recentes acontecimentos. De modo particularmente lúcido referiu, ainda que "Carcavelos é a ponta do tsunami" de uma geração que encara a delinquência como "um desígnio nacional". Pobre Onésimo ainda acaba fascista, nazi, xenófobo e racista...
(Com a cortesia do "O Diabo", p. 8)

Portugal não se respeita - Sob este título escreveu o Prof. Vasco Pulido Valente a seguinte crónica que, com a devida vénia, transcrevo, ainda a respeito da morte de Cunhal:
Parece que Álvaro Cunhal foi uma figura "importante, "central", "ímpar" do século XX português. Muito bem. Estaline não foi uma figura "importante", "central", "ímpar" do século XX? Parece que Álvaro Cunhal foi "determinado" e "coerente". Hitler não foi? Parece que Álvaro Cunhal era "desinteressado", "dedicado" e "espartano". Salazar não era? Parece que Álvaro Cunhal era "inteligente". Hitler e Salazar não eram? Parece que Álvaro Cunhal sofreu a prisão e o exílio. Lenine e Estaline não sofreram? As virtudes pessoais de Álvaro Cunhal não estão em causa, como não estão as de Hitler, de Estaline, de Lenine ou de Salazar. O que está em causa é o uso que ele fez dessas virtudes, nomeadamente o de promover e defender a vida inteira um regime abjecto e assassino. Álvaro Cunhal nunca por um instante estremeceu com os 20 milhões de mortos, que apuradamente custou o comunismo soviético, nem com a escravidão e o genocídio dos povos do império, nem sequer com a miséria indesculpável e visível do "sol da terra". Para ele, o "ideal", a religião leninista e estalinista, justificava tudo. Dizem também que o "grande resistente" Álvaro Cunhal contribuiu decisivamente para o "25 de Abril" e a democracia portuguesa. Pese embora à tradição romântica da oposição, a resistência comunista, como a outra, em nada contribuiu para o fim da ditadura. A ditadura morreu em parte por si própria e em parte por efeito directo da guerra de África. Em França, a descolonização trouxe De Gaulle; aqui, desgraçadamente, o MFA. Só depois, como é clássico, Álvaro Cunhal aproveitou o vácuo do poder para a "sua" revolução. Com isso, ia provocando uma guerra civil e arrasou a economia (o que ainda hoje nos custa caro). Por causa do PREC, o país perdeu, pelo menos, 15 anos. Nenhum democrata lhe tem de agradecer coisa nenhuma. Toda a gente sabe, ou devia saber, isto. O extraordinário é que as televisões tratassem a morte de Cunhal como a de um benemérito da pátria. E o impensável é que o sr. Presidente da República, o sr. presidente da Assembleia da República, o sr. primeiro-ministro e dezenas de "notáveis" resolvessem homenagear Cunhal, em nome do Estado democrático, que ele sempre odiou e sempre se esforçou por destruir e perverter. A originalidade indígena, desta vez, passou os limites da decência. Obviamente, Portugal não se respeita.

sexta-feira, 17 de junho de 2005

AMANHÃ LÁ ESTAREMOS!

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Que amanhã ninguém falte à manifestação contra o aumento da criminalidade.
Dirijo-me sobretudo a todas aquelas centenas de pessoas que estando contra o aumento da criminalidade e conscientes do seu perigo conseguem ver para além da inacreditável desinformação montada pelos órgãos de comunicação...
Que todos aqueles que ouvimos, ao longo desta semana, nos mais diversos locais, solidários com esta causa demonstrem com a sua presença que ela é de todos e não de alguns extremistas, ou então que por um dia sejamos todos "Skinheads"...
Não deixem que o terror e as ameaças orquestradas durante a semana vençam a razão que temos neste protesto que só políticos autistas, deformadores da realidade, mentirosos e alienados não querem ver.
E como parece estar na moda "até amanhã camaradas"...

quinta-feira, 16 de junho de 2005

NEM PAREDES DE VIDRO…NEM O SOL TAPADO COM PENEIRA

Foi ontem a cremar o corpo do líder histórico dos comunistas portugueses. Não me tinha imaginado a comentar este assunto, mas a tal me impeliu o meu atento leitor Gonçalo Cordeiro.
Não o pensei fazer pois não me considero hipócrita e como tal não partilho o hábito de bem dizer post-mortem de quem sempre se combateu, criticou e de certa maneira odiou.
Em Portugal, assim que morrem certas personalidades (de “esquerda” claro, pois recordamos claramente o chorrilho de aleivosias proferido, por exemplo, quando da morte do General Kaúlza de Arriaga) ganham uma áurea mítica, quase mesmo mídica (se bem me entendem), tal é a rapidez com que se transformam de pouco mais que asnos em heróis imortais. A imagem confesso, não a cogitei sobre Cunhal mas antes sobre um seu “camarada” falecido pelos mesmos dias…
Sobre Cunhal há porém aspectos que merecem relevo e destaque: constância, verticalidade, crer, querer e indómita militância. E creiam-me não são nada pouco e cada vez mais tais atributos vão escasseando nas lusitanas paragens.
Não importa pois cuidar de outros aspectos. Se Cunhal foi perseguido e preso? Obviamente que sim! Como nós todos seríamos se o seu projecto de sociedade tivesse ido avante (que estranha ironia…), não é, aliás, difícil o exercício se atentarmos na história dos países onde era recebido e tratado como herói. Provavelmente nem sequer chegaríamos a tão provecta idade, tal era a eficácia do aparelho repressivo nas terras dos “amanhãs que cantam”.
Cunhal foi o protagonista de um entendimento totalitário da política. Em absoluto, nem melhor nem pior, apenas uma concepção diferente daquilo que se convenciona chamar normalidade política… E há-a dos “dois lados”. O que não se pode, nem deve, é branquear tais factos e promover o líder comunista a algo que ele próprio jamais poderia pretender ter sido. Cunhal não foi nenhum santo (nem sequer para os seus camaradas opositores internos), nem me parece que, honestamente, a tal jamais tenha almejado.
Morreu todavia um Combatente de uma Causa, que por ela de tudo abdicou, e isso como atrás se disse vai sendo coisa rara.
De tudo o que ontem se passou, impressionou-me, porém, a militância vermelha que invadiu Lisboa.
Que exemplo! Confesso a minha inveja (bem sei que é feio…) e a frustração perante o comodismo das nossas gentes, que nem sequer se dispõem a lutar pelo que acreditam.

quarta-feira, 15 de junho de 2005

O ESTIGMA...

No próximo Sábado, dia 18 de Junho promove a associação “Frente Nacional” uma manifestação em Lisboa. A referida manifestação é de Protesto contra o aumento da criminalidade e em particular pela motivada pelos “gangs” que aumentou nos últimos sete anos em 400%.

Sabemos que há muito que os aburguesados portugueses (que ainda que não na condição económica, pelo menos nos hábitos…) deixaram de crer que as lutas políticas se travam, sobretudo, na rua. Será este o caso de uma nova demonstração de nacional-comodismo?

Face a uma classe política autista que insiste em tentar tapar (felizmente existe a BBC…) o “sol com a peneira” urge que os portugueses façam ouvir a sua voz e o seu desagrado. É certo que o Estigma provocado pelo facto de esta manifestação ter sido convocada por uma organização rotulada de “extrema-direita” afastará muitos que, não obstante passarem os dias nos transportes, no local de trabalho ou junto dos seus amigos a falarem sobre a situação criminal a que chegou o país, não terão provavelmente coragem de comparecer… “Eles até têm razão…mas…” Mas…? Mas a verdade é que, nenhum dos partidos ditos com responsabilidades quer assumir com frontalidade (pegando o toiro pelos cornos…como se diria no meu Ribatejo) e clareza esta questão, porventura politicamente incorrecta, mas que afecta o dia-a-dia de um crescente número de portugueses. Aumenta a insegurança, aumenta o medo, aumenta o receio e a desconfiança, todos o sentimos e comentamos, não será então tempo de agir antes que o tempo se esgote?

Será que o que é relevante é o facto em si ou o mérito da iniciativa? Claramente que a primeira, respondo eu.

Desde cedo sempre me recordo como activista político, bem sei que pouco dado a espartilhos ortodoxos, é verdade, por isso me recordo de ocasiões em que “nacionalista-revolucionário” (como desde novo gostei de me considerar) partilhei causas com a “esquerda” em manifestações ou vigílias. Recordo-me pelo menos de duas com notoriedade pública: as pela tentativa de libertação de Bobby Sands e seus companheiros e as de apoio ao “Solidariedade”… E eis-me aqui, “de direita” (como afirmam aqueles para quem os rótulos valem mais que o pensamento e acções dos homens…), tantos anos depois pronto para os combates que sejam importantes e nos quais creio. Venham os “desafios” donde vierem…

Voltando ao princípio, não estará a grande maioria dos portugueses (salvo algumas franjas marginais de mentes distorcidas…) de acordo com os propósitos da manifestação? Que esperam então, venham daí e tragam uma bandeira nacional! Deixemo-nos de estigmas antes que seja, infelizmente, tarde demais.

MANIFESTAÇÃO NO SÁBADO

No próximo Sábado dia 18 todos ao Martim Moniz às 14 horas. É tempo, mesmo em nome dos muitos milhares que não vão ter coragem para lá estar, de dizer BASTA!
Protesto contra a aumento da criminalidade

sexta-feira, 3 de junho de 2005

FAÇAMOS DO PRÓXIMO 10 DE JUNHO UM DIA DE LUTO NACIONAL

Recebi por e-mail a seguinte ideia que me parece ter todo o cabimento, aqui vai. Espero que divulguem e não se esqueçam:
Como é sabido de todos, foi necessário um político pedir aos portugueses para se unirem durante o EURO 2004 e pôr uma bandeira de Portugal na janela.

O povo uniu-se por uma causa e para dignificar o país.


Agora é tempo de nova união!


Guardemos as bandeiras nacionais, e vamos todos pôr uma bandeira negra, de luto em forma de protesto, em nome do momento negro que atravessamos e do que ainda virá, fruto de uma má gestão por parte dos sucessivos governos, que continuam a gastar o que não têm, em prol das mordomias sem as quais não conseguem viver.


Dia 10 de Junho, façamos luto por Portugal, bandeiras negras nas janelas por todo o país.


Passe esta mensagem a todos os seus conhecidos, pois Portugal é dos Portugueses.


Não deixemos que meia dúzia de políticos corruptos e incompetentes e os seus amigos continuem a gozar connosco.

quinta-feira, 2 de junho de 2005

63% de NEE!!!

Ainda mais expressivo que na França o Não holandês foi retumbante, categórico, eloquente. É mais um voto importante e sintomático. Na realidade dos 11 países onde o Tratado Constitucional foi referendado até ao momento, em 8 deles tal decisão foi remetida ao Parlamento, e tais instâncias sabemos bem, como, um pouco por toda a parte, "representam" os seus eleitores. Foi a maneira encontrada, estamos agora claramente a perceber, de evitar reveses. Onde o referendo foi efectivamente realizado, 3 países, apenas num que, tal como nós tem vivido (embora bem melhor) dos fundos europeus, a resposta foi sim, nos outros dois um claro Não. É clara pois, a opinião dos europeus sobre este conceito de Europa que querem meter por nós dentro. Quem quiser esquecer a lição que, Nacionais antes de europeus, pouco percebeu da história do "velho continente", e impérios eternos já vimos ruir diversos ao longo da sua História.
Sempre gostei dos Países Baixos agora ainda mais... voltarei de novo a esse país que tão importante lição nos lega.

quarta-feira, 1 de junho de 2005

EM DIA DE NÃO....

Em dia de mais um Não (quase) garantido, "surpreende-nos " a primeira página do vetusto Diário de Notícias com a manchete de capa "Deputados pressionam Governo a adiar fim de privilégios", para aclarar na segunda página "Deputados resistem ao fim das reformas". Embora seja apenas conhecida a intenção de "pôr fim a certos privilégios dos políticos" a reacção não se fez esperar... O facto revela algo de positivo, percebe-se claramente, se dúvidas existissem, porque se acotovelam tantos garbosos mancebos e tantas distintas senhoras quando da elaboração de listas para aqueles que vão "servir a nação" ou melhor que se vão servir dela... Havia dúvidas???
Penso que não! Mas assim fica claro que os sacrifícios são só para nós. Mas como no outro dia disse: Não tenho culpa não votei PS...nem aliás nos outros anteriores...

terça-feira, 31 de maio de 2005

JÁ FALTA POUCO...

Já falta pouco para o NEE que se segue. Aos bons ventos gauleses irão somar-se os vindos dos Países Baixos... Será que mesmo assim a dita Constituição não morrerá???
Arre que o apego dos eurocratas ao nado morto é surpreendente, à cabeça dos quais o "nosso" cherne.
Ora venha lá esse NEE e os outros que se seguirão...
A EUROPA das pátrias soberanas e livres há-de prevalecer!

segunda-feira, 30 de maio de 2005

NON!!!!

E está tudo dito ... por hoje.
Obrigado à França e aos franceses por terem impedido tão aberrante criação.
Merci!!!!

quarta-feira, 25 de maio de 2005

NÃO TENHO CULPA... NÃO VOTEI PS....

Só esta breve lembrança. Antes das eleições bem vos avisei, afinal foi preciso esperar muito menos tempo do que inicialmente julguei para o verniz demagógico do filósofo estalar... Bem sei que o consolo não é muito, mas sempre posso dizer... não tenho culpa não votei P.S....
P.S. E os tais milhares de jovens desempregados que iriam ter emprego até Outubro já perceberam o que os espera, ou não???

terça-feira, 10 de maio de 2005

QUE TÍTULO PARA ISTO???

Informou-me sempre atento e algo preocupado o camarada António do http://portimao-nacional.blogspot.com/"> Portimão Nacional sobre o conteúdo de uma notícia de ontem do “Correio da Manhã” onde era versado o tema do concerto ‘skin’, ocorrido no fim-de-semana. Confesso que não a havia lido mas perguntava-me o António a minha opinião sobre o seguinte excerto da mesma: “O Partido Nacional Renovador (PNR), de acordo com a organização, financiou a vinda das bandas estrangeiras”.

Meu caro António, meus bons e (temporariamente) desamparados leitores, a tentativa de assassinato político do PNR é por demais conhecida e com os objectivos que todos bem sabemos. Como não acredito que tal mentira tenha sido dita por alguém da “organização” só resta outra hipótese, simples, não? Quem nos dera que o PNR tivesse capacidade financeira paras suas necessidades e acções de propaganda quanto mais para patrocinar concertos de skin’s. Na realidade o ridículo deveria pagar imposto, inclusive no jornalismo…

Não posso, porém, deixar de transcrever duas passagens que me pareceram interessantes tendo em conta os “perigos graves e evidentes de perturbação da ordem pública” para os quais o SOS Racismo alertara os portugueses.

Uma festa exclusiva para os neonazis, onde não faltaram cerca de 300 litros de cerveja e dezenas de pizzas. Deixados tranquilos por toda a gente, os mais temidos ‘cabeças-rapadas’ portugueses portaram-se com uma disciplina invejável, nomeadamente quando abordados pelas autoridades policiais.”

e

Depois do concerto, que terminou cerca das 00h00, os neonazis saíram da zona para serem confrontados com uma vasta operação stop, levada a cabo pela GNR. A operação de segurança, com vários postos de controlo nas estradas de acesso à região, decorreu até cerca das 2h30, tendo sido fiscalizadas mais de 50 viaturas, nem todas pertencentes aos ‘skinheads’. “Todos os condutores participantes no concerto e fiscalizados, apresentaram uma taxa de 0,00 gr/l de alcoolémia”, disse ao CM fonte da GNR, referindo ainda que não se registaram quaisquer incidentes.”

Pudesse o mesmo ser dito de todos os concertos e festas de Portugal.

Para a próxima enfie o barrete do SOS Racismo quem quiser…Mas que os lóbis podem muito, isso podem…

quarta-feira, 20 de abril de 2005

INCONTORNÁVEL...

Não sendo católico, hesitei se deveria escrever sobre a eleição de ontem de Joseph Alois Ratzinger para o trono de S. Pedro, com o nome de Bento XVI. Católico ou não, o facto histórico parece-me incontornável e, para além do mais, assim mo solicitou o meu estimado e atento leitor Gonçalo Cordeiro.

Aqui vão, pois, algumas poucas notas sobre o facto.

Em primeiro lugar, e porque não sou católico devo afirmar que me satisfaria a eleição de um português: o Cardeal Patriarca de Lisboa (cujos dotes como condutor da Igreja não comento por diversas razões que não vêem ao caso). Chamem-lhe o que quiserem mas penso que seria interessante para Portugal.

Em segundo lugar sobre o passado do actual Papa. De imediato se levantaram vozes clamando contra o “papa nazi” (é espantoso verificar em pleno funcionamento estes complexos “pavlovianos”). E sobre isso, hoje que se comemora o 116 aniversário do nascimento de Adolf Hitler, importa alinhavar algumas notas. Bento XVI jamais foi nazi, a sua família era mesmo adversária do regime Nacional-Socialista, o que ocorreu é que de acordo com a lei alemã de 1936, ao atingir os 14 anos em 1941, o jovem Joseph foi integrado nas Juventude Hitleriana (tal como cá tantos “progressistas” pertenciam à Mocidade Portuguesa…alguns até lá ganhavam prémios…) e dois anos depois, num país em guerra, ao atingir os 16 anos foi integrado no serviço dos Flugzeugabwehrkanone (Artilharia de Defesa Antiaérea) na zona de Munique, tendo ainda servido em unidades de comunicações telefónicas e de defesa anti-tanque. Teria sido o percurso, absolutamente normal de qualquer alemão devoto à Pátria. Não o foi apenas porque, em Abril ou Maio de 1945, antes da rendição alemã, desertou (embora depois tenha estado num campo de prisioneiros até Junho desse ano). Como se vê trata-se de um desertor e não de um fervoroso Nacional-Socialista (e sabem os meus amigos que traições e deserções em qualquer momento e por qualquer razão me causam sempre uma espécie de urticária…não nos alonguemos). Só depois se inicia a sua vida religiosa da qual não cuido aqui.

Sobre a sua eleição como Papa. Não sei se será o homem certo. Os católicos que se preocupem com o assunto. Será conservador e ortodoxo? Talvez! Não o deverá ser a Igreja?

Não sou católico, mas como sabem os que me conhecem melhor, se fosse há muito teria seguido os Integristas do Monsenhor Lefevre. O catolicismo é, para mim, uma religião estranha aos mais intrínsecos valores europeus, transporta-nos para um universo de negação de prazeres, de ímpetos, de vontades e de muitas outras coisas inatas ao homem. Nada tenho, naturalmente, nada contra quem, com justeza, verdade e honestidade pretende seguir tal via (mas, oh deuses são tão poucos…). Não me parece é que, honra e proveito possa caber no mesmo saco; que para que alguns que se dizem católicos (mas sê-lo-ão de facto?) a Igreja se deva adequar à lassidão de normas morais contrárias à sua essência. Quem deve mudar são os católicos não a Igreja, são eles que devem estar em comunhão com a sua igreja e seus valores. Claro que isso é o mais difícil. Torna-se mais fácil, a uma sociedade profundamente desviada de valores e do culto da necessária dificuldade para os atingir, exigir à igreja que se adopte ao preservativo, ao aborto, à homossexualidade, aos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, à eutanásia, etc… Pois parece-me que, pelo que se diz, o novo Papa está apenas no caminho em que a igreja deve estar.

É que isto, oh leitores, e desculpem-me a “heresia”, isto é como os clubes de futebol: ou se é ou se não é. Que sentido faria para mim, que sou do Benfica dizer que o era mas que queria/exigia que aquele clube apenas jogasse com uma bola quadrada???

segunda-feira, 18 de abril de 2005

NO REINO DA MENTIRA...POSTALINHO AO DR. MONTEIRO

O campeão da moralização, da transparência e da ética na actividade política, claro que já adivinharam que se trata do inefável Manuel Monteiro, leva-me hoje a interromper a saga dedicada à "Cáfila Pestilenta" que tanto gozo me estava a dar (e a que prometo voltar), para vos anunciar que, na realidade, no nosso país a mentira mais descarada ecoa forte e com cobertura mediática.

Ora não é que na convenção dos "andorinhas" houve a desfaçatez, por parte do líder reconduzido de afirmar que eles são “o único partido da não esquerda que se vai bater pelo não ao projecto de constituição europeia”. Ora, Doutor Monteiro a soberba não lhe fica bem, e já se vai tornando um hábito (será uma fixação?) o PND andar a “roubar” causas desde sempre defendidas pelo P.N.R. Ora faça lá o trabalho de casa, ou peça o outros que lho façam, e leia lá as nossas antigas posições sobre o assunto.

Se quer ter uma postura séria na política não pode levianamente afirmar tais mentiras… o mal é que a nós não nos ouvem e o Senhor Doutor tem a comunicação social aos pés. Porque será???

segunda-feira, 11 de abril de 2005

NOTAS SOLTAS V

Santarém nas autarquias - Francisco Moita Flores vai ser o próximo candidato (independente) do P.S.D. à autarquia scalabitana. Afirmando-se de esquerda escolheu, pois, bem o partido para o patrocinar. Para quem já andou próximo do P.C.P. a opção pela esquerda moderada parece ser um sinal de continuidade. O seu lema de campanha será "Libertar Santarém". Não é mau reconheço. É claramente ambicioso, embora como afirma o candidato seja "demasiado à esquerda". Pretende libertar Santarém da "preguiça, modorra, servilismo e ignorância" para promover o seu desenvolvimento. Os propósitos são nobres reconheço, apenas me questiono se a perna de Moita Flores não será curta para tão grande empresa...
A saga do Não - Não vamos hoje falar da França, que já aqui aflorámos mas antes da Dinamarca. Após "tímidos" 22, 3% em Fevereiro o Não aumentou 5%, colocando-se já nos 27,6% contra os ainda 38% de defensores do sim.
Resta apenas relembrar que os indecisos se situam, ainda, nos 38%. A coisa ainda lá vai. Infelizmente não à custa de Portugal...
Limitação dos mandatos - Consta que o P.S. pretende avançar com legislação que limite a 12 anos, ou 3 mandatos sucessivos, a titularidade dos detentores de cargos executivos (primeiros-ministros, presidentes de governos regionais, autarcas). Confesso que não consegui apurar se serão mesmo todos. Se não forem deveriam ser.
Em qualquer dos casos a lei não será retroactiva, ou seja, os que já lá estão há 20 anos ou mesmo 30 ainda podem contar com mais 12 anitos...
Parece que, todavia, apesar de todas estas falhas e limitações o P.S.D. só aceita "negociar" a proposta se exclusivamente se aplicar a autarcas. Palavras para quê?

sábado, 9 de abril de 2005

NOVAS DO RIBATEJO II - Quem vos avisou?

Algures num post anterior às últimas eleições (mais concretamente em 20 de Janeiro) alertei para a falsidade das críticas sobre as nomeções de boys e girls. Na altura, recordam-se, queixava-se amargamente o Partido Socialista de tão gritante escândalo.
Pois bem, e longe de mim percorrer situações análogas em todo o país, apresento-vos o novo Governador Civil de Santarém (ainda um dia, para além dos motivos óbvios, gostava que me explicassem para que serve tal cargo...), Paulo Alexandre Homem Oliveira Fonseca. Este jovem empreendedor, natural de Ourém, apresenta um razoável curriculum para o cargo: para além de empresário já foi Adjunto do Governador Civil (terá sido no tempo de D. Silvino Sequeira? Perdoem-me mas a imutabilidade em tão grande em Rio Maior que quase me dou a pensar numa monarquia...) e membro da Comissão Parlamentar de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas da Assembleia da República. É verdade já se me ía esquecendo ... é também Presidente da Federação Distrital de Santarém do P.S. Mas isto não deve ter desempenhado qualquer relevância para a nomeação...

quinta-feira, 7 de abril de 2005

NOVAS DO RIBATEJO I

Marca Ribatejo - A Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant) encontra-se empenhada na criação de uma marca que se constitua como elemento de identidade e factor de desenvolvimento regional. Saúda-se a interessante e importantíssima iniciativa que é levada a cabo no âmbito de um programa comunitário (Intereg IIIC) em colaboração com as lindíssimas regiões da Toscânia do Sul (Itália) e da Alta Provença (França).
A marca Ribatejo pode e deve contribuir para uma crescente identificação territorial que se deseja e saúda.
Que nos fundos comunitários alguma coisa de útil seja aproveitada é o que desejamos.

Maravilhas da imigração - Após, mais do que provavelmente, ter sido explorado como mão-de-obra barata um cidadão ucraniano de apenas 29 anos foi encontrado morto nas ruas da cidade de Torres Novas, suspeitando-se de morte por hipotermia. Que triste situação para se morrer longe da pátria.

quarta-feira, 6 de abril de 2005

NOTAS SOLTAS IV

UMA MORTE ANUNCIADA – Após longa agonia morreu hoje Rainier III do Mónaco, representante de uma das casas dinásticas mais antigas da Europa.

EM RESPOSTA AO LEITOR HENRY (e a muitos outros que possam não saber) – A S.H.I.P. é a Sociedade Histórica da Independência de Portugal, fundada em 1861 e que é uma associação patriótica de cultura e educação que visa a defesa da identidade e da independência nacional.

O artigo 3º dos seus Estatutos relativo aos seus objectivos enuncia:

a) promover o culto do amor pela Pátria entre os portugueses, tanto em território nacional como no estrangeiro, prestando particular atenção ás camadas mais jovens;

b) defender a integridade do património e projectar, tanto interna como externamente, a cultura nacional, com relevo para a língua portuguesa;

c) colaborar com os órgãos de soberania, na definição e no prosseguimento dos grandes objectivos nacionais e na defesa dos direitos de Portugal;

d) comemorar as grandes datas nacionais, especialmente a da Fundação, a da Consolidação e, com relevo tradicional em cada ano, a da Restauração da Independência de Portugal;

e) combater, por todas as formas convenientes, a vulgarização de quaisquer ideias susceptíveis de ferir a dignidade de Portugal como nação livre e independente;

Depois de tal lerem que esperam para serem sócios?

Contactem, pois, a S.H.I.P. para o Palácio da Independência, Largo de S. Domingos, 11, 1150-320 LISBOA.

NO “O DIABO” DE ONTEM – Parece que os nossos irmãos brasileiros escolheram Madrid, em vez de Lisboa, para instalar a Agência de Promoção de Exportações do Brasil (APEX). Para além do desacerto estratégico é caso para perguntarmos, no âmbito de tal opção, se não quererão enviar também para Madrid todas as prostitutas, delinquentes e afins com que vimos sendo presenteados nos últimos anos. Ou será que para Madrid vai o que é bom e para nós exportam a “putaria”. Compreendemos a facilidade da língua mas estamos certos que o Instituto Cervantes poderá ministrar cursos acelerados de castelhano e assim contar nas “calles” com esses importantes “produtos” brasileiros de exportação.

terça-feira, 5 de abril de 2005

NOTAS SOLTAS III

NOVO BLOG – Surgiu um novo blog de um jovem camarada que vivamente vos aconselho, chama-se Velhos do Restelo - Ventos de Mudança Apesar de nos ligarem laços especiais, que não são chamados para o caso, vale a pena, garanto-vos! O link encontra-se na lista dos meus blogs “amigos”.

HOMENAGEM AO RODRIGO EMÍLIO – Como noticiado lá estive no Sábado na homenagem promovida pela minha S.H.I.P. ao amigo e camarada Rodrigo Emílio. Uma fantástica sessão, bem organizada e interessante. Uma tarde bem passada na companhia de camaradas de várias gerações, o que vale sempre a pena.

A PEDIDO DO GONÇALO CORDEIRO – Pediu-me o meu amável leitor Gonçalo Cordeiro que, sabendo das minhas posições religiosas, aqui comentasse a morte, no passado Sábado, do Papa João Paulo II.

É pois pedido aceite a que me não escuso.

1. Sou sempre grato a quem, sem ter obrigação de o fazer, demonstra sincera amizade por Portugal. Tal era o caso de Karol Wojtyla. Por esse facto os Portugueses lhe devem ser gratos.

2. Recordo, dos tempos da minha vida como estudante universitário numa faculdade (F.L.L.) ainda controlada pela UEC (que com a UJC, por esses anos, se haveria de transformar na JCP), a sua figura como associada ao movimento do sindicato Solidariedade e ao que haveria de ser o presidente Lech Walesa. Nesse movimento assumiu a Polónia, e estes seus nacionais, um papel fulcral na precipitação da quebra dos regimes comunistas de Leste. Por esse facto os Europeus lhe devem ser gratos.

3. Quem atravessou um quarto de século à frente dos destinos da Santa Sé, merece, por direito próprio, um lugar entre os estadistas temporais dos últimos dois séculos. Séculos conturbados e plenos de transformações onde, não raras vezes, o pontificado de João Paulo II marcou a história da humanidade. Por esse facto a humanidade lhe deve ser grata.

4. A nível pessoal a imagem do Papa inspirava-me inegável simpatia embora, não raras vezes, me situasse nos antípodas das suas afirmações.

5. Deste pontificado porém, eu que não sou católico, retenho um aspecto que, ao invés de muitos, o marca negativamente: os pedidos de desculpa papais (aos judeus, pelos excessos da Inquisição, etc.)

A Igreja tem uma história. Essa história foi fruto de conjunturas, essas conjunturas emanações das sociedades respectivas e sobre isso não há, nem deve haver, juízos de valor a fazer. A História deve ser estudada e entendida, não julgada. A pretensa superioridade moral de hoje poderá, amanhã, vir a ser condenada por outrem. Tal como o presente Papa condenou a actuação de seus antecessores outros poderão vir a condenar a sua (será apenas uma questão te tempos e conjunturas). E tal, obviamente, nada interessa à História.

Foi apenas uma lamentável actualização do “oferecer a outra face”, numa perspectiva filosófica que não perfilho. Se eu fosse católico só ficaria satisfeito quando os judeus pedissem desculpa por terem exigido a Pilatos a crucificação de Cristo e o Berlusconi pedisse desculpa pelos leões empregues no Circo Máximo em Roma, entre outros. Ora que raio de ideia esta…Bem sei que em tempo de luto este assunto não deveria ser aflorado, mas como sou sempre franco, aqui ficou a nota.

P.S. – Não queria terminar, sem pela mesma lógica, dizer que não pertencendo ao “grupo”, não deixo de reconhecer a importância que a religião cristã/católica desempenhou para a História de Portugal.


quinta-feira, 31 de março de 2005

PROMETIDO É DEVIDO...A RAZÃO DO MEU NÃO

Em jeito de resposta ao meu Caro leitor Henry.

Embora Nacionalista-Revolucionário (será que isto ainda existe???) que assim há-de morrer sempre gostei de ser senhor dos meus pensamentos. Isso afasta-me, frequentemente, de ortodoxias, conservadorismos, demagogias e sobretudo de hipocrisias.

Sei portanto que, em muitos aspectos, rompo com aspectos que camaradas meus tomam como axiomas (contra os quais nada tenho se tomados em estreitíssima ligação com uma condicente praxis e só neste caso).

Como em tudo na minha vida gosto, acima de tudo, de ser coerente. Não sou a favor do aborto, ninguém (bem formado...) o é, sou é a favor da não criminalização do mesmo, o que é diferente. Quantos católicos homens e mulheres (porque atenção esta não é uma questão só feminina, embora saiba que para muitos é mais cómodo pensá-la assim) já a ele recorreram embora hipocritamente se continuam a afirmar pelo Não? Todos os conhecemos no nosso dia a dia, mais ou menos beatos. Quantas jovens ou mulheres, fruto de um imprevisto (ou de um azar, porque sim, ocorrem pelos mais diversos factos), se viram a braços (muitas vezes ao darem a conhecer a sua gravidez de imediato abandonadas pelo galante namorado da véspera) com uma gravidez não desejada e não planeada. Será justo condená-la a ela à tarefa, sem qualquer apoio do Estado, com a estigmatização que ainda tal envolve, de criar essa criança que, na maior parte dos casos, cresceria sem um pai? Não é seguramente este o crescimento demográfico que desejo para o meu país e penso que os meus leitores também não.

Sou pois a favor do livre arbítrio que, em situações extremas, deve ser deixado para uma decisão (a dois ou mais frequentemente solitária) que, como sabem (ou pelo menos calculam), nunca é fácil.

Sou, naturalmente, a favor de melhor educação sexual para que, progressivamente, se possa contribuir para eliminar essas situações extremas

Sou contra preconceitos machistas, infelizmente profundamente enraizados na nossa sociedade, que assacam exclusivamente às mulheres a responsabilidade no sucedido. Já se terão dado conta que ao falar de aborto, ao condenar as mulheres que abortaram, sempre se exclui o elemento masculino? Como não sou cristão não acredito na imaculada concepção… faltaria pois um elemento nessa condenação, não acham?

Sou a favor de efectivos incentivos para todos aqueles que com responsabilidade queiram gerar filhos.

Sou a favor da discriminação positiva, quem tiver mais filhos deve ser recompensado e não o inverso, como hoje ocorre.

O General Franco (por quem não tenho aliás particular simpatia) utilizava frequentemente um provérbio apreendido em Marrocos enquanto comandante da Legião: “um homem é senhor dos seus pensamentos e escravo das suas palavras”, e para leitores inteligentes está tudo dito.

Humberto Nuno de Oliveira

quarta-feira, 30 de março de 2005

PROMETO VOLTAR A ESTE TEMA

Soube-se hoje, em relatório da União Europeia que a taxa de natalidade em Portugal baixou para metade em apenas 40 anos. A União Europeia como meio de combater a tendência aconselha o recurso à imigração para a inverter.
Mais do que recurso à imigração ou do falso debate do real peso da interrupção voluntária da gravidez nesta tendência, não será de equacionar apoios concretos aos que, com responsabilidade, querem gerar filhos?
Claro que esta, sendo a única política consistente, é a mais laboriosa para o Estado mas, eventualmente, a única que lhe assegurará a subsistência.
Não faz sentido discutir o aborto (para mim uma questão de consciência, como sabem votarei não à criminalização do aborto) deixando-se de lado uma política de apoio à maternidade e paternidade dos portugueses. A começar na isenção ou redução de impostos e nos apoios que deveriam ser devidos a quem tem vários filhos, como é o meu caso, não foi por mim que tal tendência se verificou.

terça-feira, 29 de março de 2005

O NÃO QUE CRESCE...

Da "esquerda" à "extrema-direita" francesa cresce o NÃO à Constituição Europeia. As sondagens já apontam os 55% de Não. Que belo exemplo...
Agora com esta idade ainda acabo francófilo...

LI HOJE

Que a maçonaria vai ter um programa na RTP 2.
A não se tratar de uma piada de mau gosto será que posso declarar não querer pagar impostos para que o meu dinheiro não pague tal "serviço público"?

LI NO DOMINGO...

Que o Cardeal-Patriarca de Lisboa diz "sim" à Constituição Europeia. Não me surpreendeu, há muito que conheço, de fonte segura, as simpatias socialistas do Cardeal de Lisboa, o que me surpreende é que venha, apesar do lugar importante que ocupa para milhões de portugueses, meter a "foice em seara alheia".
Para mim que não sou católico, nem sequer cristão (é verdade infrinjo esse axioma da "direita" portuguesa) é-me indiferente a opinião do Senhor Cardeal. O meu não à constituição europeia é tão garantido como o não à criminalização do aborto.

quarta-feira, 23 de março de 2005

VITÓRIA!

Da nossa camarada Alessandra Mussolini acabo de receber via e-mail a carta que para todos traduzo:

Finalmente justiça foi feita! Após a decisão do Conselho de Estado participaremos nas próximas eleições Regionais também na Lazio.

A batalha foi dura, estou arrasada mas feliz por uma administração transparente ter dado ao povo a possibilidade de se expressar a favor de uma força de renovação como a ALTERNATIVA SOCIALE.

Desejo expressar a minha gratidão a todos os que me demonstraram solidariedade durante estes longos dias de protesto.

Recebi centenas de cartas, fax e e-mail de pessoas que me encorajaram a seguir em frente na minha batalha em defesa da Democracia.

Agradecer aos italianos de toda Itália que em solidariedade comigo iniciaram eles próprios as suas greves de fome.

Agradeço a todos os que vieram à minha auto-caravana trazendo-me o seu apoio e a todos os que participaram na manifestação de 17 de Março.

Graças ao esforço e ao empenho de todos nós venceu a justiça, venceu a Alternativa Sociale!!

Alessandra Mussolini”

À nossa camarada Alessandra, exemplo de lutadora e inequívoca portadora das nobres virtudes romanas, as nossas sinceras homenagens, votos de felicidades para as eleições que se avizinham e o preito de camaradagem do

Humberto Nuno de Oliveira