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sábado, 22 de janeiro de 2005

ECOS DE CAMPANHA II – COMBATER A ABSTENÇÃO!

Nas eleições que se avizinham os partidos do sistema apostam forte nas promessas, diligentes no verbo os mediáticos líderes partidários tentam assegurar os seus “fregueses”, porquanto aumentá-los parece difícil … senão impossível, tal é o nível de prostração a que conduziram o nosso povo. Incapazes, como se revelaram, de sanarem a crise em que nos mergulharam, tentam desesperadamente antever como se processará a distribuição de prebendas que se avizinha.
Contam que, não aumentando o número real dos seus votos, as suas percentagens (fruto de um iníquo sistema eleitoral que só favorece os grandes partidos) se mantenham estáveis a custo do aumento da abstenção. Abstenção que, sendo expressão respeitável de descontentamento jamais é entendida pelo sistema enquanto tal.
Há pois que dar um claro sinal de penalização dos sucessivos governos que nos têm desgovernado. Tal voto não deve ser o não voto – ou seja a abstenção, deve antes ser um voto activo.
Em Portugal, mal ou bem, o leque político encontra-se coberto. Não há, pois, razão para ficarmos em casa no próximo dia 20 de Fevereiro. Mostremos nas urnas o nosso descontentamento, façamos do boletim de voto o instrumento do descontentamento que, diariamente, ouvimos no local de trabalho, no café, nos transportes, nas escolas, nos hospitais, nos campos, enfim em todos os cantos do nosso Portugal. Todos às urnas, pois, só votando mostraremos o nosso descontentamento e poderemos encontrar alternativas para lá dos partidos que se acolhem naquele palácio roubado aos frades de S. Bento no século XIX.
Portugueses acreditem, ainda é possível salvar Portugal com o vosso voto.
Tudo tem um fim…fora com eles!

Humberto Nuno de Oliveira
Cabeça de lista do PNR por Santarém

2 comentários:

Anónimo disse...

Belo Texto-Manifesto: mantém a Chama acesa para nos iluminar e aquecer.

Mendo Ramires

Anónimo disse...

será sempre dificil salvar Portugal sem uma purga. o que fazer com todos os que estão instalados. como se vai conseguir retira-los do poder ou mesmo fazer a sua reciclagem.
A Austrália já não é hipótese a considerar, áfrica também duvido que aceitasse semelhante escumalha, talvez lança-los todos na boca do inferno, mas aí teriamos um desastre ecológico e poderia dar cabo dos poucos peixes que os espanhois nos vão deixando.
Talvez a co-inseneração fosse a melhor medida.