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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2005

A FALTA DE DECÊNCIA E DE ISENÇÃO...

Crente, pelo menos nalgumas instituições, apresentei atempadamente, ontem de manhã, o meu protesto ao Director do "Diário de Notícias" relativo ao conteúdo de um artigo inserto na edição de ontem intitulado "A direita". Porque aquele ógão de comunicação entendeu ignorar os nossos reparos violando a Lei, dele apresentámos queixa já hoje de manhã à Alta Autoridade para a Comunicação Social e à Comissão Nacional de Eleições.
Deixo aos meus leitores todavia (com um dia de atraso devido á esperança que o mesmo tivesse surgido onde devia...) o esclarecimento.

Exmo Senhor Director do
“Diário de Notícias”
Av. da Liberdade, 266
1250-149 Lisboa

Lisboa, 17 de Fevereiro de 2005

Assunto: Protesto/Direito de Resposta

Vem o Partido Nacional Renovador apresentar formalmente junto de Vª Exa. o seu mais vivo protesto pela parcialidade, falta de responsabilidade jornalística e manifesta má-fé patenteada no artigo da edição de hoje desse jornal “A direita” de Luciano Amaral.

Embora Vª Exa. pretenda assegurar a liberdade jornalística dos seus colaboradores, o que naturalmente se saúda, deve, porém, dispensar a necessária atenção para que os mais elementares direitos de informação não sejam violados e que grosseiras mentiras não sejam veiculadas nas páginas de tão prestigiado órgão de informação.

Ora grafa-se nas considerações do referido articulista que em Portugal:

“não existe (ou praticamente não existe) é uma direita doutrinária ou ideológica, seja ela liberal, conservadora ou até nacionalista. Isto se excluirmos agrupamentos semiclandestinos ou vagas tertúlias de café local.”.

a) Existe em Portugal uma direita doutrinária ou ideológica Nacionalista, encontra-se até constituída como Partido concorrente às presentes eleições, trata-se do PNR que, olimpicamente, esse articulista parece querer desconhecer;

b)
Reduzir esta força política, legal e concorrente às presentes eleições, a um agrupamento semiclandestino ou vaga tertúlia de café local, é uma afronta aos 8.500 portugueses que nela votaram nas eleições europeias de 2004, uma desonestidade jornalística e uma forma grosseira de induzir eventuais eleitores num logro que, cremos, será propositado.

Face ao exposto o PNR entende protestar formalmente e solicitar a Vª Exa;. ao abrigo do Direito de Resposta; a publicação desta nossa carta.

Atentamente

Humberto Nuno de Oliveira

Cabeça de lista por Santarém do PNR


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