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sábado, 19 de fevereiro de 2005

NOTAS SOLTAS EM TEMPO DE REFLEXÃO

Em período pós-campanha alinhavo estas notas soltas para dar conta de algumas reflexões de última hora.

Campanha – Com as limitações que todos conhecemos o PNR, em geral, e a candidatura por Santarém, em particular, podem repousar na noção de que a dignidade e o trabalho empenhado e limpo foram características das mesmas. Mais meios tivéssemos, mais faríamos, é certo. Mas dadas as limitações e os actos censórios (não quero deixar de grafar aqui em particular a “SIC Notícias” e seu “Jornal das 21” do, pelos vistos preconceituoso, Mário Crespo [fomos o único partido não convidado]) e discriminatórios por parte dos órgãos do sistema, o balanço é globalmente positivo.
Em Santarém, aprecio o meu trabalho, num meio à partida adverso, como muito positivo. Muitas portas estão já abertas para o trabalho futuro, particularmente na comunicação regional. Comprometo-me a fazer mais e melhor para a próxima.
Quanto aos ditos “grandes” apenas recordo o nosso impagável Eça dizendo que terminou “Uma Campanha Alegre”.

Crescimento eleitoral - Não obstante o contratempo no Círculo Eleitoral do Porto é minha convicção que a votação no PNR irá aumentar significativamente. Foi o que pude constatar ganhando votos e apoios onde não esperava, recebendo manifestações de incentivo de colegas de trabalho, familiares, amigos, desconhecidos mas sobretudo de muitos Portugueses descontentes, votantes tradicionais de outros partidos, que darão o seu Voto ao nosso Partido no próximo Domingo. Presumindo que não somos os únicos a sentir tal facto, eventualmente encontramos explicação para a tão súbita preocupação com o PNR e a urgência em decretar a sua “morte política”.

“Expresso” – Ontem, depois de olimpicamente ignorada qualquer proposta do PNR, aquele semanário lançou, com destaque de primeira página (ou nem que fosse na oitava como diria o impagável António Silva) e página inteira no interior, um conjunto de atoardas que, a não ser grave o seu objectivo seriam apenas risíveis. Utiliza intencionalmente a cronista Valentina Marcelino um vocábulo colocado no banco dos réus para tentar colar o PNR ao neofascismo – que como ideologia deveria ser considerada como outra qualquer - que não defende nem se encontra nos seus textos programáticos. È um texto de profunda má-fé, intencionalmente prejudicial para a credibilidade de um Partido Nacionalista que, enunciando o primado de Os Portugueses Primeiro! incomoda muitas mentes intranquilas mais habituadas a outros “ismos” que, estranhamente, se não encontram sentados no referido banco dos réus vocabular.
Os objectivos malévolos são claros e tendem a procurar criar condições de ilegalização do PNR por força da existência na Constituição da República Portuguesa, dita democrática, de um preceito profundamente anti-democrático que proíbe as associações que “perfilhem a ideologia fascista” (art.º 46/ 4.).
Oficialmente e junto do “Expresso” o PNR tomará oportunamente as acções necessárias e exigirá reparo pelo infame agravo sofrido.

Voto (in)útil – Como sempre foi este o prato forte da campanha, ad nauseam diríamos mesmo, dos que almejam um Rotativismo do século XXI. É lamentável, mas só merece um comentário: não queremos mais do mesmo, além de que tudo tem um fim…fora com eles! Se assim não for como se prevê não se queixem daqui a poucos meses de se andarem a lamentar, dessa feita, contra o governo PS. Aqui vos deixo, à guisa de aviso a velha alocução latina, Cave illum semper, qui tibi imposuit semel, que é como quem diz acautela-te daqueles que já uma vez te enganaram.

“Que fazer?” – Esta expressão famosa é, espantem-se oh ferozes censores, não de nenhum ideólogo fascista mas do próprio Vladimir Ulianov que a malta conhece pelo “nick” de Lenine. Uso- a para dar conta das minhas apreensões sobre o que fazer ao “SANTARÉM-NACIONAL”. Analisei vários cenários, o mais evidente dos quais era o seu encerramento, mas entendi continuá-lo como plataforma das vindouras iniciativas do PNR no meu querido Ribatejo.
Aqui me (ou nos) vão ter pois. Obrigado a todos e permaneçam atentos.

Humberto Nuno de Oliveira
Cabeça de lista por Santarém do PNR

3 comentários:

Anónimo disse...

Força Humberto! Que isto seja apenas o começo de um caminho para o triunfo!

Pedro Vasconcelos

Manuel disse...

Caro Humberto, nem penses em fechar a loja!
O caminho começa agora!

Anónimo disse...

O amanhã pertence-nos!
;)