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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2005

IMAGINEM QUE ERAMOS NÓS…

Embora o nosso atento camarada Bruno Oliveira Santos já tenha – e muito bem – comentado o assunto no seu “blog”. Não quero deixar igualmente passar em branco a surpreendente notícia “Tempos de antena pouco controlados” inserta no abjecto nado-morto que dá pelo nome de “A Capital”, e onde o incontido ódio visceral pelo nosso Partido se sobrepõe aos mais elementares deveres de isenção.

Já sabíamos que a rapaziada vermelha que existe para aquelas bandas abomina os que defendem Portugal, mas ficámos agora a saber que existe aí uma tal de Catarina Figueira que, aparentando ser jornalista, mais parece uma fervorosa comissária vermelha, saudosa dos tempos em que todas as liberdades verbais (da esquerda claro…) eram admitidas, que sonha em enfiar-nos num Glavnoe Upravlenie Lagerei (mais conhecido pelo acrónimo “Gulag”), porque o Campo Pequeno, apesar de mais à mão, está fechado para obras… e o grande revolucionário Otelo retirado das lides activas.

Lá seríamos seguramente reeducados e sairíamos de lá, ou não (o mais provável…), homens novos capazes de conhecer e atingir a única democracia possível: a dos amanhãs que cantam.

Ora francamente, não há paciência para esta cultura de esquerda que se arvora em detentora da verdade e guardiã da democracia, esquecendo-se que lhe escorre por entre os dedos com que grafam as suas verborreias o sangue dos muitos milhões mortos por Lenine, Trotsky, Estaline, Mao & Cª.

Na realidade Tomás de Torquemada reaparece onde menos se espera… E viva o lápis azul! Ironias da história, ou talvez não, porque afinal a censura só é má quando não nos serve. Ah grande Catarina, força. Quando leio estas verborreias lembro-me sempre de uma história que o meu avô paterno não se cansava de contar a propósito da 1ª República (sendo ele, note-se, um fervoroso republicano): “quando ouvires na rua gritar Viva a Democracia, vai à janela e vê quem vai preso”. É bem verdade, frequentemente os que mais apregoam a Democracia são aqueles que mais facilmente revelam a sua feroz intolerância. Imaginem só o que não diriam se porventura (num momento de loucura) tão torpe apreciação tivesse sido por nós proferida num qualquer momento. No mínimo cairia o Carmo e a Trindade…

Mas é bom saber que incomodamos tanta gente e que tão “insigne” jornalista nos dedica uma página inteira daquele pasquim. Isto apesar de pequenos, imaginem com o crescimento previsível…

Humberto Nuno de Oliveira

Cabeça de lista por Santarém do PNR

2 comentários:

Anónimo disse...

Estou a falar de Viana do Castelo e ainda não vi nenhuma propaganda do v. partido, nem acção do v. cabeça de lista. Alguém sabe quem ele é?

Humberto Nuno de Oliveira disse...

É o Sr. João Baptista, lamento mas pessoalmente não o conheço. Não posso informá-lo de mais pormenores sobre a campanha do mesmo.
De qualquer modo todas as boas vontades de Viana do Castelo serão bem vindas. Se for esse o caso contacte-me.
Cumprimentos